Publicado em 06/03, às 11h
Por Priscila Perez
Enquanto o Villa-Lobos é tido como o segundo melhor parque da capital paulista, os parques Cidade de Toronto e Jacintho Alberto são considerados os melhores da zona noroeste, apesar de ocuparem posições intermediárias (22º e 28º, respectivamente) no ranking divulgado na última quinta-feira, 5 de março. O estudo foi realizado pela Fundação Aron Birmann, responsável pela gestão do Parque Burle Marx, na zona sul, em parceria com a Prefeitura de São Paulo.
A arquiteta Raquel Domingues, diretora da entidade, foi quem concebeu e planejou este levantamento, que avaliou tecnicamente 77 áreas verdes da cidade sob os seguintes aspectos: infraestrutura, manutenção e manejo, segurança, serviços de gestão e programação oferecida.
Além do estudo, a parceria também prevê a distribuição do aplicativo “Indicador de Parques Urbanos (IP)”, que estará disponível para download na Apple Store e também no Google Play. A partir desta ferramenta inédita e gratuita, a população poderá avaliar e compartilhar suas percepções sobre os parques localizados em sua região. “Queremos ver a melhoria destes espaços ano a ano, e queremos dar voz aos visitantes para que façam suas críticas, deem sugestões e sejam ativos para a transformação destes ambientes”, ressalta Rafael Birmann, presidente da Fundação.
Zona noroeste
Em nossa região, os parques mais bem avaliados são Cidade de Toronto e Jacintho Alberto, que obtiveram as seguintes notas: 3.63 e 3.56. O São Domingos está na 34º posição, com 3.42 pontos. No bloco dos parques mais problemáticos estão o Jardim Felicidade, no 38º lugar e 3.38 pontos, Rodrigo de Gásperi, que ocupa a 43º posição (com 3.26 pontos) e Pinheirinho D’Água, listado em 47º lugar (2.67). O destaque negativo é o Parque Anhanguera, na 59º posição e nota 2.67.
Com notas medianas, os parques da zona noroeste têm em comum problemas em itens fundamentais para a sua qualidade como infraestrutura, manutenção/conservação e programação cultural. O Toronto, por exemplo, passou por obras de revitalização – concluídas em dezembro – e ganhou uma nova passarela, com tablado de “madeira sintética”. Contudo, ainda faltam eventos em sua programação para movimentar o parque e atrair mais visitantes. No Pinheirinho D’Água, por sua vez, o problema mais evidente diz respeito à zeladoria e manutenção.
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