Publicado em 14/09/2022 às 9h
por Redação/via G1
Após a recente troca de gestão no Hospital da Brasilândia, que também passou a funcionar como Pronto-Socorro para a população em geral, cerca de 1.400 funcionários, entre médicos, enfermeiros e técnicos, foram demitidos. Segundo relatos, desde agosto, quando a unidade passou a ser administrada pela Associação Saúde em Movimento no lugar do Instituto de Atenção Básica e Avançada – Iabas, a maioria dos ex-funcionários ainda aguarda pelo pagamento das verbas rescisórias. No dia 18 de agosto, o grupo já havia protestado contra a não liberação dos documentos de rescisão necessários para dar entrada em direitos fundamentais, como seguro-desemprego e FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço). Houve até uma manifestação em frente à Prefeitura de São Paulo, no Viaduto do Chá.
A situação, entretanto, é menos complicada aos olhos da Prefeitura, que afirma “já ter liberado as autorizações de retirada do FGTS e do seguro-desemprego para a maioria dos ex-funcionários”. Além disso, a administração municipal também diz “aguardar pelo agendamento de reuniões junto ao Ministério Público do Trabalho” para resolver possíveis pendências.
Contratações
Com a troca de gestões, a expectativa era de que os funcionários demitidos fossem recontratados, o que não aconteceu integralmente. Segundo a Prefeitura, 697 funcionários que prestavam serviços ao Iabas foram readmitidos até o momento, número que deve chegar a 800 em breve. Mesmo assim, a tendência é de “readequação” do quadro de funcionários, já que o Hospital da Brasilândia, que antes atendia exclusivamente pacientes com Covid-19, hoje funciona como hospital geral. Numa entrevista à Rádio Bandeirantes, Marilande Marcolin, Secretária-Executiva de Atenção Hospitalar, da Secretaria Municipal de Saúde, explicou que, até então, havia uma equipe para atender 115 leitos de UTI. E agora, com a readequação do hospital, são apenas 30 leitos de UTI. “Mudou a estrutura do hospital.”
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