Publicado em 31/05/2021 às 09h
Por Redação/SECOM
Centros de referência e reabilitação integram a rede de amparo ao paciente; munícipes com sintomas devem procurar as Unidades Básicas de Saúde
A esclerose múltipla (EM) é uma doença do sistema imunológico, não infectocontagiosa e crônica, que afeta a mielina (substância responsável pela proteção dos impulsos nervosos dos neurônios) afetando cérebro, cerebelo, tronco cerebral e medula espinhal. A desmielinização é um processo inflamatório que causa escleroses (cicatrizes), comprometendo a função de proteção do tecido e gerando incapacitações neurológicas gradativas.
No Sistema Único de Saúde (SUS), o tratamento para EM preconizado no Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) é oferecido nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) para atendimento inicial. Na sequência, os pacientes são encaminhados para um dos quatro centros de referência especializados em esclerose múltipla na capital, os hospitais da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), São Paulo e Santa Marcelina.
Focado na reabilitação dos pacientes, o munícipio dispõe também dos 32 Centros Especializados em Reabilitação (CER), sendo que 30 deles contemplam a modalidade reabilitação física. A equipe de amparo é formada por neurologistas, fisiatras, ortopedistas, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicólogos e assistentes sociais.
Os medicamentos utilizados no tratamento agem para diminuir as inflamações e os surtos ao longo dos anos, combatendo o acúmulo de incapacidades físicas e cognitivas, proporcionando melhora na qualidade de vida do paciente. O tratamento medicamentoso é realizado com corticoide e o preventivo com imunomoduladores, imunossupressores e anticorpos monoclonais (dependendo do estágio da doença). Após prescrição médica, os remédios podem ser adquiridos por meio das farmácias de alto custo, administradas pelo Estado.
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