Publicado em 13/11, às 10h25
Por Priscila Perez
Em 14 de novembro, é celebrado o Dia Mundial do Diabetes, uma data importante para chamar a atenção sobre esta doença silenciosa, causada pela produção insuficiente ou má absorção de insulina (hormônio que regula a glicose no sangue), que afeta 13 milhões de brasileiros – quase 7% da população. De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, até 2035, esse número poderá aumentar mais de 150%.
Infelizmente, não há cura, mas ela exige um acompanhamento durante a vida toda. “Os medicamentos hoje em dia controlam a glicemia e reduzem as complicações. O tipo 2 da doença é o mais comum em adultos, chegando a 90% dos casos”, explica Miguel Carlos Riella, presidente e nefrologista da Fundação Pró-Renal. O aumento da glicemia em decorrência da diabetes pode causar problemas no coração, olhos, nervos e rins.
Antes disso, a doença pode ser assintomática por muitos anos. Mas os principais são: sede, vontade de urinar, apetite, infecções urinárias e de pele – tudo isso em demasia. Segundo o médico, mudanças de humor, fadiga, náuseas, vômitos e perda de peso, formigamento nas mãos e pés, visão embaçada e feridas que demoram para cicatrizar também podem ser indícios da doença. Por isso, ao sentir alguma mudança repentina na rotina, o recomendado é procurar o médico. “Uma vez diagnosticado, o paciente precisa ser bem orientado por um médico especialista para melhor controle da glicemia e dos hábitos diários, como dieta, exercícios”, explica o nefrologista da Fundação Pró-Renal.
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