Publicado em 22/04/2021 às 10h
Por Redação/R7
Segundo secretário municipal de Saúde, prefeitura precisa de mais postos para as próximas fases da campanha de imunização
O secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, afirmou nesta quarta-feira (21) que a Prefeitura de São Paulo precisa de novos postos de vacinação contra a covid-19 para as próximas etapas da campanha de imunização. Segundo ele, até o início de maio será preciso ampliar de 8 a 12 postos na capital.
Edson Aparecido explica que os pontos atuais da vacinação foram cedidos à prefeitura sem qualquer custo. Agora eles procuram parcerias com mais shoppings e estádios de futebol.
Para evitar aglomeração nos postos, o planejamento é concentrar a segunda dose em UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e a primeira dose em drive-thrus e demais postos.
De acordo com o secretário, as equipes da Saúde estão fazendo um trabalho de busca ativa das pessoas que ainda não tomaram a segunda dose e, assim, não tiveram a imunização completa contra o novo coronavírus.
Nesta quarta, teve início a vacinação de idosos com 66 e 65 anos. O público-alvo é de 205 mil pessoas na capital paulista. A previsão é de que até 90% das pessoas dessa faixa etária sejam imunizadas em dois dias.
Na sexta-feira (23), começa a vacinação de 110 mil pessoas com 64 anos. Até o dia 6 de maio todas as pessoas acima de 60 anos serão vacinadas, o que representa 600 mil pessoas. Ainda em maio, a prefeitura prevê o avanço da vacinação aos profissionais de saúde abaixo de 47 anos.
De acordo com o Plano Estadual de Imunização, no dia 10 de maio, pessoas com comorbidades poderão ser vacinadas, entre elas pacientes renais em diálise, transplantados e com Síndrome de Down. No dia 11 é a vez dos trabalhadores do Metrô e CPTM e, no dia 18, de motoristas e cobradores de ônibus da capital. A estratégia será vacinar a categoria nas garagens de ônibus.
Já foram vacinados na capital até o momento 2 milhões e 700 mil pessoas entre primeira e segunda dose. A orientação é que as pessoas esperem 14 dias entre a vacinação da influenza e a da covid-19. Se a pessoa teve a doença, só poderá se vacinar depois de 28 dias.

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