Publicado em 03/11/23, às 16h50
por Redação
Ao longo dos próximos dez anos, o terreno de 1,7 milhão de metros quadrados de extensão que margeia as avenidas Dr. Felipe Pinel e Raimundo Pereira de Magalhães se transformará em uma cidade inteligente projetada pela MRV.
O complexo Cidade Sete Sóis Pirituba é o maior projeto de toda a história da construtora, que está investindo cerca de R$ 2 bilhões. Com o conceito SmartCidade, o bairro aberto é baseado em sete pilares alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, dando origem aos nomes: Viva Verde, Segurança, Desenvolvimento Urbano, Mobilidade e Acessibilidade, Comodidades, Boa Vizinhança e Tecnologia.
Visando proporcionar mais qualidade de vida e sustentabilidade de forma acessível à população e à região, estão previstas 11 mil unidades habitacionais. Na primeira fase, serão 11 lançamentos, sendo três em 2023, cinco em 2024 e mais três para 2025, totalizando mais de 4 mil apartamentos de 34 a 45m², todos enquadrados no programa Minha Casa, Minha Vida.
Em todo o terreno, serão reservados 750 mil m² de área verde, incluindo parques e praças com quadras poliesportivas, pistas de skate, playgrounds, área fitness e pet place, pomares e agroflorestas, além da restauração do córrego Cantagalo. Entre moradias e comércios, o projeto urbanístico contempla a criação de uma ciclovia com mais de 8 km de extensão – mais que o dobro da Av. Paulista -, e 15 km de novas vias, incluindo uma nova malha viária que conectará as avenidas Raimundo Pereira de Magalhães e Doutor Felipe Pinel.
Um dos objetivos da cidade inteligente é permitir que as pessoas tenham acesso a serviços e facilidades a uma caminhada de até 15 minutos de distância. A localização da Cidade Sete Sóis Pirituba é estratégica, próximo às estações Pirituba e Vila Clarice da CPTM, e ao terminal de ônibus de Pirituba. Também tem fácil acesso às rodovias dos Bandeirantes e Anhanguera, Marginal Tietê e outras vias que levam a toda São Paulo e cidades do interior. E é essa a questão que preocupa os moradores de Pirituba e região.
Com a estimativa de 30 mil pessoas morando e trabalhando na SmartCidade nos próximos 10 anos, imaginar o reflexo que essa movimentação causará no trânsito para a saída do bairro é natural. Para reduzir os efeitos, a MRV planejou o alargamento da Raimundo e Felipe Pinel nos trechos próximos ao empreendimento e vias mais amplas, com opções de vagas e bolsões para carga e descarga ou embarque e desembarque de carros de aplicativo, além de incentivar o transporte público e de bicicleta com novos prédios sem opção de garagem e doar áreas institucionais para a prefeitura construir equipamentos públicos que vão atender a população, de acordo com o planejamento dos órgãos municipais responsáveis. Depois de pronto, a SPTrans deve remanejar linhas de ônibus para atender a região.
Essas medidas não são suficientes para desafogar o trânsito nas pontes da Anhanguera, do Piqueri e da Freguesia do Ó. A solução mais eficiente, neste momento, seria a construção da ponte de acesso que liga Pirituba a Lapa. Em agosto de 2023, a Justiça liberou a retomada das obras da ponte Pirituba-Lapa, que estão paradas desde 2020. A conclusão, ainda sem prazo estimado, resultará na redução em até 36 minutos por dia o tempo de viagem de transporte público entre os terminais Pirituba e Lapa, e de até 15 minutos para quem usa táxi, veículos próprios ou aplicativos, segundo estudos de tráfego da Prefeitura de São Paulo.
Como melhoria para Pirituba e todo seu entorno, o projeto, que irá gerar mais de 12 mil empregos diretos e indiretos, com ênfase na contratação de trabalhadores locais, destaca a expansão da rede de água e esgoto para atender não apenas o novo bairro, mas também reforçar a vizinhança. Há planos de implementar um jardim de chuva para reduzir alagamentos e melhorar a qualidade de vida na região. Tecnologias, como cabeamento de baixa poluição visual, iluminação LED e Wi-Fi nas áreas comuns, serão incorporadas para promover a conectividade e conforto dos moradores.
A Cidade Sete Sóis Pirituba dará vida ao antigo terreno e estimulará a criação de novos negócios, fortalecendo o senso de comunidade. “O que antes era uma área cercada e inacessível, será transformado em um espaço útil integrado à cidade”, explica Ronaldo Motta, diretor executivo de Desenvolvimento Imobiliário da MRV&CO.
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