Publicado em 14/02/2022 às 10h30
por Redação/via UOL
A capital tem atualmente 493 áreas com risco de desmoronamento ou enchente monitoradas pela Defesa Civil – espalhadas pelas 32 subprefeituras. O entorno da Avenida Dep. Cantídio Sampaio, via que corta a vila Brasilândia, faz parte desse balanço da Prefeitura. Para os moradores do Jardim Damasceno, quando o céu fica acinzentado de repente, começa a aflição por conta da tempestade que está por vir, principalmente em período chuvoso.

Uma das moradoras do bairro relata que, apesar da chuvarada recente, “tudo segue firme”. O último desmoronamento grave do qual se recorda foi há três anos. Porém, basta caminhar pela Cantídio Sampaio para verificar sinais de deslizamentos recentes. Há barro escorrido à vista, por exemplo. Não ocorreram acidentes sérios até então, mas a chuva continua sendo motivo de preocupação para quem mora na região.” Não tem como dormir bem quando começa a tempestade, né? Se você está na rua, tem medo de não chegar. Se está em casa, tem medo de que algo pior aconteça. Quando a chuva vem com força, leva tudo.”
No Jaguaré, a situação é parecida. A “Fazendinha”, comunidade localizada próxima ao Rio Tietê, conta com 170 moradias improvisadas que convivem diariamente com o risco de enchente em razão de um pequeno córrego que margeia a vizinhança. Se chover forte, a água alaga as casas e inunda a pequena ponte de madeira que dá acesso ao local.
A Prefeitura destaca que investiu R$ 767,8 milhões em ações antienchentes e problemas causados pela chuva. Já para 2022, o montante deve chegar a R$ 1 bilhão.

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