Publicado em 04/02/2022 às 10h30
via G1
A Prefeitura de São Paulo disse que não seguirá a recomendação do secretário estadual da Educação, Rossieli Soares, e afastará imediatamente das aulas crianças que tenham apenas um sintoma de Covid-19. Em portaria publicada no último dia 28 de janeiro, Rossieli determinou que o afastamento de só ocorra se houver ao menos dois sintomas da doença.
O ano letivo nas escolas municipais começa na próxima segunda-feira, 7 de fevereiro. Além das regras para evitar o contágio dentro da sala de aula, os pais vão receber cartilhas com orientações e, por enquanto, o comprovante de vacinação contra a Covid não vai ser exigido. Dentre os professores, serão verificados diariamente os sintomas no início do turno de trabalho e quem apresentar febre ou sintomas respiratórios deve ser imediatamente afastado. Já quanto aos alunos a orientação é uma busca ativa e, em caso de sintomas, o isolamento por 10 dias, mesmo se não der para testar. Se houver dois casos de Covid confirmados em uma mesma sala, a classe terá de fazer isolamento. “Você vai ter esse fluxo de rodízio entre as salas, caso venha a ter um contágio entre mais de duas pessoas da mesma sala”, destaca o secretário municipal da Educação, Fernando Padula.
Regra no estado
Alunos da rede pública do estado de São Paulo que tiverem com suspeita de ter Covid-19 só serão afastados das aulas se tiverem ao menos dois sintomas da doença, como dor de garganta e coriza. A norma está prevista em uma resolução da pasta publicada no Diário Oficial do estado em 28 de janeiro. Nesta quarta-feira (2), 3,5 milhões de alunos retornaram às atividades presencialmente. Só na capital são 960 mil e mais 468 mil na região metropolitana. A volta às aulas presenciais é obrigatória, mas quem tiver pelo menos dois sintomas do coronavírus tem autorização para faltar.
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