Publicado em 03/02/2022 às 8h30
por Redação/via CNN
O governo federal anunciou na última quarta-feira, 2 de fevereiro, mudanças nas regras para a “prova de vida” que aposentados e pensionistas precisam realizar anualmente para receber os benefícios pagos pelo INSS. A partir de agora, não será mais necessário ir presencialmente a uma agência bancária ou do órgão para fazer a comprovação.
A ida ao banco onde o benefício é depositado não será extinta ou proibida, mas a ideia é que ela seja um último recurso, e que o processo fique mais digital, evitando que as pessoas precisem sair de casa para realizá-lo. A novidade vai beneficiar cerca de 35 milhões de pessoas, segundo o Ministério do Trabalho e da Previdência, que até então precisavam realizar anualmente a prova de vida. O processo de implementação ocorrerá ao longo deste ano e deverá ser concluído até 31 de dezembro.
José Carlos Oliveira, presidente do INSS, explica que a prova de vida será feita ativamente pelo instituto, a partir do cruzamento de bases de dados, usando dados de órgãos do governo e também de bases privadas. A renovação de passaporte, carteira de motorista, carteira de identidade, comprovante de voto, transferência de bens, registro de vacinação ou de consulta no SUS nos dez meses posteriores ao último aniversário contarão como prova de vida.
Oliveira afirmou que, caso o INSS não encontre nenhum dado que comprove que o beneficiado está vivo até o mês anterior ao da prova, o INSS fornecerá meios para a realização por via eletrônica ou para que um servidor público faça a captura biométrica do segurado em sua casa.
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