COTIDIANO

Reclamações por atraso nos trens da CPTM crescem 45% em 2018

Queixas subiram de 218 para 317 de janeiro e setembro em relação ao mesmo período do ano passado

Publicado às 10h20

G1 São Paulo

As reclamações por atraso nos trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) aumentou 45% entre janeiro e setembro deste ano na comparação com o mesmo período de 2017. Em um ano, a quantidade de queixas por esse motivo feita por passageiros da CPTM por meio do serviço SMS-Denúncia, ou seja, por mensagem de celular, saltou de 218 para 317. É o que apontam dados exclusivos da Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos de São Paulo obtidos pela GloboNews por meio da Lei de Acesso à Informação.

Outro indicador que registrou alta no período foi o de queixas por falha ou problema operacional dos trens. Nesse caso, o salto foi de 854 para 880, o que representa um aumento de 3% no período analisado.

Reclamações por atraso nos trens
  • Jan. a set. 2017 – 217
  • Jan. a set. 2018 – 318
  • Variação – Alta de 45%
Reclamações por falha ou problema nos trens
  • Jan. a set. 2017 – 854
  • Jan. a set. 2018 – 880
  • Variação – Alta de 3%

O SMS-Denúncia permite ao passageiro enviar reclamações por mensagem de celular por meio do número 11-97150-4949. A CPTM divide essas queixas em 45 categorias. Muitas delas não tratam de situações relacionadas à circulação dos trens ou à qualidade do serviço de transporte.

É o caso, por exemplo, da presença de ambulantes nos trens ou nas estações e da poluição sonora, que abrange situações em que o passageiro se queixa de que outro usuário está ouvindo música, pelo celular e sem fone de ouvido, em um volume alto, por exemplo. Levando-se em conta a soma desses 45 tipos de queixa, houve entre janeiro e setembro deste ano um aumento de 13% (de 25.742 para 29.108 relatos).

Com cerca de 2,8 milhões de passageiros transportados por dia útil, a CPTM opera seis linhas, que percorrem um total de 260,8 km e 92 estações.

O que diz a CPTM:

“A CPTM esclarece que entre janeiro e setembro, a operação de trens na Linha 12-Safira foi impactada pelas intervenções realizadas na Linha 13-Jade, que tem a Estação Engenheiro Goulart como ponto de conexão entre as duas linhas. Neste período, visando a implantação não só da Linha 13, mas também do serviços especiais Connect e Airport Express, foram necessárias obras complementares na Linha 12, no trecho entre as estações Engenheiro Goulart e Comendador Ermelino.”

“Em consequência, os trens circularam com maior intervalo e redução de velocidade em alguns pontos. Além disso, para conclusão das obras, foi necessário a interrupção parcial da prestação do serviço em alguns fins de semana, o que gerou insatisfação nos usuários que precisaram completar a viagem por meio de ônibus, ainda que fornecidos gratuitamente pela CPTM.”

“Outra obra que também impactou a operação ferroviária, no primeiro semestre, foi a implantação do novo sistema de rede aérea autocompensada, na Linha 7-Rubi. Essa obra já foi concluída e com o início dos serviços Connect e Aiport Express, em outubro, a CPTM espera que haja redução das manifestações negativas dos usuários nos próximos meses.”

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