Publicado em 15/03/2022 às 11h40
por Redação/via Folha de SP
Entre 2020 e 2021, no auge da pandemia, a região da Vila Leopoldina registrou alta no número de furtos, furtos de veículos e roubos . Dados do 91º DP, da Ceagesp, mostram que nesse período o número de furtos saltou de 1.260 para 1.402. Já com relação aos carros furtados, a alta foi de 50%, passando de 280 para 420 casos. Para se ter ideia, só em janeiro deste ano, a região contabilizou 35 roubos, praticamente um caso por dia.
Essa onda de violência tem perturbado a paz dos moradores da Vila Leopoldina, que relatam uma sensação de insegurança pairando sobre o bairro, sobretudo nesse período de flexibilização, com mais pessoas nas ruas. Mas são os episódios compartilhados em grupos de WhatsApp que intensificam o medo, como vídeos de roubos com criminosos fingindo ser entregadores de aplicativo – casos ocorridos em Moema, por exemplo.
Segundo Carlos Alexandre de Oliveira, da Associação Viva Leopoldina, em reportagem da Folha de São Paulo desta terça-feira, 15, a violência aumentou na região nos últimos seis meses. “Só saio de casa durante o dia e para locais essenciais, como farmácia, mercado, com estacionamento iluminado. Vou sem relógio e evito usar o celular em lugares abertos. Vou também com roupas simples para não chamar a atenção”, relata.
A ocorrência de sequestros-relâmpagos é outro fantasma que assombra os moradores. Roberto Bortoni, presidente do Conseg, disse à reportagem que, no mês passado, “o bairro sofreu com denúncias infundadas de sequestro-relâmpago” e que essas suspeitas foram desmentidas pela Polícia Militar.
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