Obras atrasadas: escolas municipais da zona norte têm aulas em meio a material de construção

Publicado em 22/02/24, às 15h38
por Redação

As aulas da rede pública municipal voltaram dia 5 de fevereiro, mas ainda há escolas com reformas que foram concluídas. Ao menos cinco escolas da Diretoria Regional da Freguesia do Ó têm as reformas tocadas pela construtora B&B Engenharia e Construções, que começou em 19 de julho do ano passado e tinha 180 dias para entregar as obras.

São elas:

EMEI Professor Arlindo Veiga dos Santos;
EMEF Doutor Elias Siqueira Cavalcante;
EMEI Bombeiro José Robson Costa de Araújo;
EMEF Marcilio Dias;
EMEF Paulo Nogueira.

Entretanto, a empresa não concluiu as obras no prazo e pediu aditamento de contrato para concluir as obras em até 240 dias

O atraso nas reformas tem causado transtornos na dinâmica das aulas, como no caso da EMEF Marcílio Dias, onde os alunos tiveram apenas duas horas de aula por dia durante duas semanas devido à falta de conclusão da obra no refeitório, impedindo o fornecimento da merenda. Embora a situação tenha sido normalizada, problemas persistem, como banheiros em reforma, salas de aula precisando de reparos e áreas externas ocupadas por material de construção.

Uma mãe de aluno relatou que desde outubro parte do telhado externo precisa ser trocada, mas a construtora não realizou a obra, resultando em um pátio externo inutilizável em dias de chuva. A SPObras afirmou que 85% da reforma na EMEF Marcílio Dias está concluída e que as obras nas cinco escolas estão programadas para serem finalizadas até 10 de março, como parte do Programa de Reforma e Manutenção das Escolas da Cidade de São Paulo.

Nos cálculos da gestão Nunes, as obras nas cinco escolas estão na seguinte situação:

EMEF Doutor Elias Siqueira Cavalcante (75% concluídas);
EMEI Professor Arlindo Veiga dos Santos (80% concluídas);
EMEF Marcílio Dias (85% concluídas);
EMEI Bombeiro José Robson Costa de Araújo (90% concluídas);
EMEF Paulo Nogueira (95% concluídas).

A B&B Engenharia e Construções LTDA justificou o atraso na conclusão das obras devido à necessidade de manutenção do uso dos ambientes durante o período letivo, o que impossibilitou a execução total dos trabalhos.

Durante as aulas, foi necessário remanejar os alunos e usuários dos espaços para permitir o avanço da obra ambiente por ambiente, conforme alinhado com a Diretoria de cada unidade. Além disso, no período de férias, as chuvas intensas impediram a execução de parte significativa das reformas nos telhados.

A empresa afirmou que está priorizando a agilidade na execução dos serviços, respeitando as normas técnicas e adotando medidas para minimizar o impacto nas atividades escolares. As obras nas cinco escolas estão em fase de conclusão, e a construtora se comprometeu a entregá-las dentro do novo prazo contratual de 240 dias, conforme acordado com a SPObras.