Publicado às 11h10
No dia 31 de Julho, a Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo realiza o evento “Dia nacional da Mulher Negra”, em parceria com a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania. A partir das 15h, na sede da Secretaria da Cultura, o público terá uma programação variada com apresentações musicais, oficinas e palestras.
O coletivo de Oyá, formado por mulheres negras da periferia da capital, fará a abertura do evento. Em seguida, falam a secretária-adjunta da Cultura Patricia Penna, e a secretária municipal de Direitos Humanos e Cidadania Eloisa Arruda.
Entre os temas das palestras está o empreendedorismo das mulheres negras. Por sua vez, serão oferecidas oficinas de cabelos afro, turbantes, bijuterias e trabalho social, entre outras. Também serão premiadas mulheres negras que se destacaram pela luta e militância. Três apresentações estão confirmadas: a rapper e DJ Luana Hansem; a sambista Nega Duda, que cantará samba de roda; e um grupo de mulheres capoeiristas.
Entre as presenças confirmadas no dia 31 estão: Marcelo Evangelista, presidente da Fundação Cafú; Valeska Reis, rainha da bateria da Império de Casa Verde, que há dez anos também atua como assistente de palco e repórter no programa “Hora do Faro”, da TV Record; e o rapper Dexter.
Em 2014, foi sancionada a Lei nº 12.987, que instituiu o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra. Líder quilombola, Tereza de Benguela viveu durante o século 18. Com a morte do companheiro, tornou-se a rainha do quilombo, e, sob sua liderança, a comunidade negra e indígena resistiu à escravidão por duas décadas, quando o quilombo foi destruído em 1770.
A celebração da data pelas duas secretarias tem o objetivo de fortalecer organizações de mulheres negras e construir estratégias para a inserção de temáticas voltadas para o enfrentamento ao racismo, sexismo, discriminação, preconceito e demais formas de opressão. A ocasião sugere a ampliação de parcerias para dar visibilidade à luta e às ações, promoção, valorização e debate sobre a identidade da mulher negra brasileira.
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