Publicado em 21/02, às 11h
Por Priscila Perez
Desde dezembro passado, 37 CEUs (Centros Educacionais Unificados) dos 49 existentes na cidade estão sem técnicos próprios de som e iluminação para os serviços de montagem, operação e manutenção dos equipamentos.
Com o fim dos contratos firmados pela Prefeitura de São Paulo em caráter emergencial – alguns já foram encerrados e outros estão prestes a terminar –, os teatros desses equipamentos estão com sua operação comprometida. Enquanto o processo de licitação não é concluído, os organizadores responsáveis pelas produções culturais são obrigados a fornecer profissionais devidamente registrados e aptos ao trabalho.
Na zona noroeste, os CEUs Pêra Marmelo, Perus, Parque Anhanguera, Jaguaré e Vila Atlântica ainda contam com técnicos próprios, mas o contrato está próximo do vencimento. A expectativa é que na próxima terça-feira já não exista mais vínculo (o contrato foi firmado em 30 de agosto de 2019). “Desde o segundo semestre de 2018 a Prefeitura está trabalhando com contratos emergenciais. A nossa estimativa é a de que mais de 100 profissionais serão desligados, considerando os folguistas”, explica Reginaldo Ribeiro, vice-presidente do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado de São Paulo (Sated).
Um processo licitatório está em andamento para substituir os contratos emergenciais. Segundo a Secretaria Municipal de Educação, “a mudança é uma recomendação dos órgãos de controle, visando o melhor uso do dinheiro público”. “A programação segue ininterrupta nos CEUs”, salienta a pasta.
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