Publicado às 10h30
Agência Estado
O número de panes na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e no Metrô de São Paulo registrado nos primeiros quatro meses desde ano é o maior desde 2011, de acordo com levantamento feito pela GloboNews por meio da Lei de Acesso à Informação.
No primeiro quadrimestre de 2019, as duas empresas de transportes metropolitanos contabilizaram 52 panes (34 no Metrô e 18 na CPTM). No mesmo período de 2018, houve 38 panes (32 no Metrô e 6 na CPTM). O valor representa um aumento de 37% de um ano para o outro.
De acordo com a CPTM, as ocorrências contabilizadas são aquelas em que há interrupção total na circulação de trens, em determinado trecho, seja por problema técnico ou pela presença de usuários na via.
Para o Metrô, ocorrência é classificada como notável dependendo da hora, local, grau de transtornos ao usuário e que tenham como duração um atraso na circulação dos trens igual ou superior a 5 minutos além do intervalo programado.
“Temos enorme desafios que precisamos vencer. Assumimos em janeiro de 2019 para reconhecer todos os problemas que existem na CPTM e no Metrô, mas as ocorrências notáveis também estão ligadas às ocorrências climáticas”, disse o Secretário dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy.
Sobre o fato de o Metrô ter registrado mais ocorrências que a CPTM, o secretário atribuiu à inauguração da operação do Monotrilho (Linha 15-Prata) em tempo integral. Foram registrados três acidentes na linha em 2019, além de falhas na circulação.
“No caso do Metrô especificamente, nós iniciamos em janeiro a operação da Linha 15-Prata, uma operação que passou a funcionar na nossa gestão em tempo integral. As ocorrências notáveis pela utilização do Monotrilho foram realmente expressivas, por ser uma operação que estava sendo reconhecida, uma operação nova. Estes foram mais de 50% das ocorrências no Metrô”.
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