Publicado em 15/02/2022 às 8h50
por Redação
Com as obras paradas desde 2018, o tão aguardado Rodoanel Norte virou ponto de descarte de entulho, abrigo para moradores de rua e até mesmo rota de rebanhos de animais (o flagra foi durante o programa Cidade Alerta, da Record). Após os escândalos de superfaturamento envolvendo as maiores empreiteiras do país, além da estatal Dersa, o último trecho do anel viário Mário Covas teve sua construção interrompida restando apenas 15% para a sua conclusão.
Em razão disso, as pistas e viadutos construídos como alternativa à Marginal Tietê viraram palco para a prática informal de corridas, ciclismo e passagem de pedestres, uma vez que não há fiscalização nos canteiros de obra. O uso desses locais como área de lazer só evidencia o quanto o Rodoanel Norte encontra-se abandonado, mas isto não é o maior problema. O número de invasões no entono dessas vias e viadutos fantasmas, virou um difícil obstáculo a ser superado pelo governo paulista e a futura concessionária que assumir o trecho.
Retomada
O Governo de São Paulo publicou no dia 28 de janeiro o edital de licitação do Rodoanel Norte, um passo importante para a retomada das obras. Mas os canteiros só devem realmente voltar ao trabalho entre o fim de 2022 e o início de 2023. Já a conclusão do trecho ficou para 2025.
Neste novo modelo de concessão, agora em lote único, a concessionária poderá instalar quatro praças de pedágio ao longo do trecho. Inclusive, uma delas está prevista para o entroncamento com a Av. Raimundo Pereira de Magalhães, em Pirituba. Entretanto, o sistema de pagamento será por quilômetro rodado, o chamado “Free Flow”. As praças convencionais serão substituídas por pórticos com sensores capazes de calcular e efetuar o pagamento automaticamente por meio de “tags” instaladas nos veículos. De acordo com o edital, a tarifa por quilômetro rodado é estimada em R$ 0,14, totalizando R$ R$ 6,40 no trecho inteiro.
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