Publicado às 11h
G1 São Paulo
O prefeito João Doria (PSDB) afirmou em redes sociais nesta quarta-feira (21) que a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) vai mudar de lugar e a atual área, na Vila Leopoldina, na Zona Oeste da capital, vai abrigar o Centro Internacional de Tecnologia e Inovação (SP CITI) até 2020.
Apesar do anúncio, o tucano não confirmou se a Ceagesp migrará para região próxima ao Rodoanel.
“Conforme já anunciado, depois de mais de 20 anos de idas e vindas, o CEAGESP (CEASA) vai mudar de lugar. A área de 600 mil m2 hoje ocupada na Vila Leopoldina, Zona Oeste de SP, abrigará futuramente o SP CITI, Centro Internacional de Tecnologia e Inovação”, disse em texto publicado no Twitter e no Facebook.
“O mundo está mudando a cada segundo, se o poder público não fizer a sua parte, dando suporte à economia criativa e inovação, ficaremos estacionados. Trabalhamos para inserir cada vez mais nossa cidade na nova economia digital”, afirmou.
Em dezembro de 2016, o ex-prefeito Fernando Haddad assinou decreto que autorizava grupo de produtores e comerciantes a apresentar um projeto para a mudança da Ceagesp do atual terreno na Vila Leopoldina para a região de Perus, na Zona Norte da capital.
O grupo Nesp, formado por 25 produtores e comerciantes, quer construir uma nova sede para o entreposto de armazéns em uma área de mais de 4 milhões de metros quadrados.
A desativação do atual entreposto é um desejo antigo do ex-prefeito de São Paulo, que afirmava que a mudança vai tirar os 14 mil veículos – boa parte caminhões- da região da Ceagesp, melhorando o trânsito e diminuindo a poluição.
O bairro de Perus é considerado estratégico por estar perto do Rodoanel e também de ferrovia.
Moradia popular x polo tecnológico
Em março de 2017, Doria descartou habitação popular anunciada por Haddad e prometeu o CIT.
O ex-prefeito petista chegou a dizer que o terreno seria destinado a um projeto de urbanização envolvendo empreendimentos imobiliários, incluindo habitação popular.
“Já está definido [o polo tecnológico], com o apoio do governo federal e estadual. Teremos inclusive uma Fatec, uma faculdade de tecnologia que será instalada ali e todo um campus para empresas de tecnologia”, disse o prefeito. Doria descartou a hipótese de construir moradia popular no terreno. “Habitação popular, ali não é o lugar”.
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