Publicado em 05/07/2023 às 9h45
por Redação
A comunidade indígena do Jaraguá tem colaborado de forma inspiradora com o trabalho realizado pela ONG formigas-de-embaúba. Com base em técnicas indígenas, permacultura e agrofloresta, a formigas-de-embaúba está empenhada em restaurar a biodiversidade da Mata Atlântica por meio do plantio colaborativo, com o apoio da Prefeitura, de miniflorestas em escolas públicas da cidade de São Paulo, incluindo os CEUs. A iniciativa envolve crianças, pais e educadores, incentivando o ativismo ambiental e estimulando a conexão com a natureza.
Miniflorestas nos CEUs
Márcio Bogarim, liderança indígena da aldeia Tekoa Yvy Porã, fornece sementes crioulas (variedades produzidas e adaptadas por gerações de agricultores familiares) e oferece aulas de formação aos educadores que participam do projeto, compartilhando conhecimentos ancestrais sobre a importância da mata e o cuidado com o solo. Com a colaboração de mais de quatro mil alunos, já foram plantadas quase 10 mil árvores, totalizando 11 novas miniflorestas na cidade. A meta para este ano prevê o plantio de mais oito miniminiflorestas, cada qual com 400 metros quadrados de pura natureza e plantinhas como manjericão, alecrim, capuchinha, erva-doce, limonete, lavanda, vinagreira, boldo e capim-cidreira. Além de promover a biodiversidade, elas têm o potencial de criar oásis urbanos e ajudar a mitigar os efeitos do aquecimento global na cidade. Sobre a conexão entre os seres humanos e a floresta, a liderança indígena do jaraguá destaca que a preservação da Mata Atlântica é essencial para a vida e o espírito de todos.
Como funciona?
Os alunos e as comunidades do entorno dos CEUs são envolvidos em todas as etapas do processo, que abrangem o estudo de preparação do solo, o plantio e os cuidados com as plantas.
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