Publicado em 08/01, às 9h20
Por Priscila Perez
O convênio entre a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e a Polícia Militar já está valendo desde o dia 2 de janeiro. Com isso, as estações Jaraguá, Pirituba e Perus, pertencentes à Linha 7-Rubi da CPTM, além da Estação Lapa, da 8-Diamante, já contam com a presença de policiais militares para reforçar a segurança em toda a rede.
De acordo com a Companhia, cerca de 455 agentes irão atuar nas estações com maior fluxo de passageiros e ocorrências criminais. Até o momento, 47 estações de trem, de um total de 94, já estão sendo beneficiadas pelo convênio; mas nada impede que outras venham a ser incluídas no pacote ao longo do ano.
As vagas são oferecidas por meio da “Diária Especial por Jornada Extraordinária de Trabalho Policial Militar”, o chamado bico oficial da PM. Ao optar pelo trabalho, o policial interessado irá reforçar a segurança na CPTM fora do horário de expediente.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública, a parceria terá duração de dois anos, podendo ser prorrogada por até cinco anos. “Essa parceria garantirá o acionamento imediato da PM em qualquer tipo de crime nas estações. Assim, teremos soluções mais rápidas para ocorrências e inibição de novos crimes. Todos sairão ganhando, especialmente os passageiros”, salienta Alexandre Baldy, secretário estadual dos Transportes Metropolitanos.
Atuação dentro das estações
Os policiais farão rondas diárias nas estações e poderão atuar em ocorrências, tanto nas plataformas quanto dentro dos trens, que envolvam crimes como furto, roubos, assédio e venda ilegal de bilhetes. Cada PM, entretanto, poderá contabilizar até 80 horas extras por mês, ou seja, oito horas diárias por até dez dias. Quanto à fiscalização do comércio irregular, ela continuará sob a responsabilidade da equipe de segurança.
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