Publicado às 13h
Por Gabriel Cabral
Desde 2018, as obras do trecho Norte do Rodoanel estão paralisadas. Moradores do entorno se sentem prejudicados com o fim temporário dos trabalhos, pois surgiram problemas de segurança e violência, além do aumento de loteamentos irregulares, com falta de iluminação e acúmulo de lixo.
No início de 2019, o governo do Estado de São Paulo, comandado por João Doria (PSDB), rompeu o contrato com três empresas responsáveis pela obra e anunciou que faria uma nova licitação. A Dersa afirmou que aguarda um estudo do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) para poder concluir o trecho Norte do Rodoanel.
O projeto viário surgiu na década de 1980, mas só começou a ser executado nos anos 90, cerca de 10 anos depois. A Dersa ainda conta que 86% das obras do Rodoanel Norte estão concluídas. Os outros 13%, entretanto, continuam a incomodar não só moradores do entorno, como também munícipes de bairros vizinhos e de todo o Estado que teriam seus trajetos facilitados com a conclusão das obras. A área parada de construção está próxima a bairros como Perus, Jaraguá, Taipas e Brasilândia.

O Rodoanel Norte é o último trecho que falta para terminar o Rodoanel Mário Covas. Com 44 km, ele vai se ligar ao Trecho Leste na altura da Rodovia Presidente Dutra, em Arujá, e ao trecho Oeste perto da Rodovia dos Bandeirantes, em Perus. Permitirá também interligação com a Rodovia Fernão Dias e com o Aeroporto Internacional de Guarulhos.
Sem acesso ao trecho Norte do Rodoanel, caminhões que vêm de Guarulhos são obrigados a passar pelas pistas locais para acessar a Rodovia Fernão Dias. A “saída” dos motoristas gera perigo para quem mora e trabalha pela região.

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