REGIONAL

#Pirituba135anos: Biblioteca Brito Broca lotou para lançamento de livro sobre o bairro

Publicado às 9h , 03/02

Por Cristina Braga

No último sábado, 1 de fevereiro, data de aniversário do bairro de Pirituba (135 anos),  a historiadora Daisy de Camargo autografou o livro “Pirituba” , obra que integra o XXV Concurso de Monografias sobre  a História dos Bairros de São Paulo, promovido em 2018 pelo Arquivo Histórico Municipal, na Biblioteca Brito Broca, na Avenida Mutinga, 1.425. Uma verdadeira homenagem à Pirituba.

Fila para adquirir seu exemplar na Brito Broca. Foto: Folha Noroeste.

Em menos de duas horas, a fila já era grande na Biblioteca Brito Broca. O público ganhou exemplar do livro e também autógrafo da autora. Estiverem presentes prestigiando o evento: Sandro Luis Coelho, coordenador da Biblioteca Brito Broca; Luís Soares de Camargo, diretor do Arquivo Histórico Municipal; Edson Brasil, Subprefeito de Pirituba/Jaraguá; vereador Paulo Frange; Hélvio Moisés, chefe de gabinete do vereador Eliseu Gabriel; representantes do vereador Fábio Riva; Leonardo Ramos, Superintendente da Distrital Noroeste da Associação Comercial de São Paulo; além de lideranças locais.

Foto: Folha Noroeste.

A obra, em pouco mais de 100 páginas (Editada pela IMESP) conta a história do bairro desde as suas origens, urbanização e processo de industrialização, com fotos de arquivo. Mapas antigos  e fotos da construção do viaduto da Raimundo Pereira de Magalhães sobre a Estrada de Ferro Santos-Jundiaí, atual CPTM, de 1963, ilustram a narrativa, assim como a história do Hospital Pinel.

Daisy de Camargo é moradora da Cidade Dutra, zona sul de São Paulo, mas se apaixonou por Pirituba. “Quando comecei a fazer estudo histórico do Sanatório Pinel, comecei a vir pesquisar e simplesmente   me apaixonei pelo bairro, foo trabalho e o amor que me trouxeram para cá”, conta Daisy.

Pereira Barreto, as Uvas e Vinho

Logo depois quando a historiadora estava realizando sua tese de doutorado, sobre bebida alcoólica na cidade de São Paulo, “descobri que o Dr. Luis Pereira Barreto tentou cultivar uvas para produzir vinho, então comecei a pesquisar mais ainda, a reunir informação e o livro foi saindo quase que espontaneamente”, explica animada.

Segundo a autora, “ Pirituba é cheio de encantamentos”. “Acabei sendo ‘Sherlock Homes’ (personagem de investigação) do bairro porque encontrei documentos, pistas, e também desvendando mistérios”, diz. O trecho no qual conta sobre a fazenda do médico Pereira Barreto “é bem interessante”, diz Daisy.

Segundo as pesquisas, Pereira Barreto achava que (após a abolição da escravatura), o imigrante europeu só viria aqui se tivesse vinho para todo mundo. Iniciou trabalho duro de cultivar uvas híbridas para a produção da bebida. Ele achava que era a única maneira para a qual o imigrante pudesse trabalhar no Brasil. “Depois de décadas, ele conseguiu cepas muito interessantes, mas depois ele faleceu, e os herdeiros venderam a fazenda dele que chamava-se ‘Sítio Pirituba’.A fazenda, posteriormente, acabou sendo loteada e urbanizada. Naquela época, a periferia da cidade transitava entre o urbano e o rural. Imagine produzir vinho aqui!”, salienta a autora.

Quem não conseguiu pegar o livro

Muita gente não conseguiu adquirir seu exemplar, porque a quantidade enviada à Biblioteca esgotou-se rapidamente. O Coordenador da Biblioteca Sandro Luiz disse que, a partir de terça, dia 4, “ vamos receber mais 500 para distribuição, devido ao grande sucesso do evento”, frisou.         

 

 

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