Publicado em 03/01, às 10h40
Por Priscila Perez
Quando o viaduto da Marginal Pinheiros cedeu dois metros no finalzinho de 2018, a quinhentos metros da Ponte do Jaguaré, a Prefeitura de São Paulo entrou em alerta. No ano seguinte, vistorias e obras foram realizadas em caráter emergencial para garantir que pontes e viadutos da capital fossem seguros à circulação de veículos. Dos 126 locais que passaram pelo pente-fino da Prefeitura, doze necessitavam de reparos emergenciais, como as pontes da Casa Verde, Limão e Freguesia do Ó, na zona noroeste, cujas obras já foram concluídas. Porém, de lá para cá, ainda restam reparos a serem feitos. É o que alerta o Instituto de Engenharia (IE).

No caso das pontes da Casa Verde e Freguesia do Ó, o concreto está desgastado e há arames aparentes. Entretanto, segundo Roberto Kochen, diretor de Infraestrutura e Habitat do instituto, apesar dos problemas, não há risco estrutural ou emergência. “Em alguns casos, a gente vê que já tem uma inspeção e uma possível manutenção, como naquelas trincas que já estavam mapeadas e que, provavelmente, vão dar margem a uma inspeção e manutenção com injeção de resina”, disse em entrevista ao portal G1.
Já as pontes da Vila Maria e das Bandeiras, na Marginal do Tietê, necessitam de atenção. Foram encontrados problemas mais sérios, como como deformações, infiltração e carbonatação, que podem piorar com o tempo. Segundo o diretor, ainda não sejam questões que impliquem em risco estrutural, é necessário realizar a manutenção.
Sobre essas estruturas, o secretário de Infraestrutura Urbana e Obras, Vitor Aly, destacou que elas fazem parte de um novo pacote de vistorias e obras previsto pela administração municipal. “Agora nós estamos tratando as urgências. São os lotes que a gente já apresentou em dezembro do ano passado, além de mais quatro até a semana que vem. No início de fevereiro, a gente deve terminar os outros lotes, que estarão nas ruas”, esclarece o secretário.

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