Publicado em 26/04/2022 às 10h30
por Redação
A Avenida Raimundo Pereira de Magalhães, na zona noroeste, está entre as principais vias da capital que mais registraram casos de roubo de motos na capital em 2021. Foram 58 ocorrências no ano passado, perdendo apenas para a Avenida Jacu-Pêssego, na zona leste – com 69. O levantamento foi realizado pela Fecap (Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado), em parceria com a empresa de rastreamento Tracker, e tem como base os boletins de ocorrência registrados pela Polícia Civil.

A incidência de roubos é maior em bairro periféricos. Por outro lado, houve queda no número de casos em 2021, passando de 5.700 para 5.214. Considerando o estado de São Paulo, a queda foi de 6% – de 13,7 mil para 12,9 mil registros.
Enquanto isso, a ocorrência de furtos durante a pandemia cresceu 27%. No ano passado, 20.532 motos foram furtadas no Estado, contra 16.178 em 2020. Quando o assunto é furto de motocicletas, a Lapa ostenta a sexta posição como um dos bairros com mais casos desse tipo na cidade. Só em 2021, foram 229 furtos. Para se ter ideia, os bairros mais focados pelos criminosos foram Tatuapé (311), Santana (299), Vila Mariana (265), Bela Vista (253) e Itaim Bibi (252).
Furto e pandemia
Com o isolamento social, a oferta de motos estacionadas nas ruas diminuiu, pois as pessoas passaram a ficar em casa. A saída para os criminosos foi mirar em garagens e residências. “Roubos se concentram mais em bairros periféricos. Nesses bairros há encontros no fim de semana, o que favorece os roubos. Já o furto é crime de oportunidade. As pessoas vão para o trabalho, escola, mercado e deixam motos paradas”, explica Erivaldo Vieira, professor de economia e pesquisador da Fecap (Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado).

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