Publicado em 18/02/2022 às 9h30
por Redação
A responsável pela construção da Linha 6-Laranja do Metrô, a empresa espanhola Acciona, enviou ao Ministério Público de São Paulo um relatório preliminar sobre as circunstância do desabamento do asfalto e abertura de uma cratera na Marginal do Tietê, próximo à futura Estação Santa Marina, na Freguesia do Ó. As informações serão anexadas ao inquérito civil aberto pelo órgão para investigar as causas do acidente e avaliar se foram tomadas as medidas necessárias em relação aos danos urbanísticos e ambientais provocados no entorno.

A Sabesp, a CET e a Defesa Civil também contribuíram com informações sobre o caso, que resultou no bloqueio da pista central da Marginal. Nos próximos dias, o engenheiro responsável pela obra deverá ser ouvido pelo MP, que também pediu esclarecimentos complementares ao consórcio ligado à Linha 6- Laranja, a LinhaUni.
Mesmo após o acidente, o secretário dos Transportes Metropolitanos do Estado, Paulo Galli, acredita que o cronograma de obras da Linha 6-Laranja não sofrerá alterações. A pasta , segundo ele, não trabalha com adiamentos. Atualmente, dois canteiros de obras estão interditados e os demais estão operando normalmente. “Neste momento não trabalhamos com adiamento, com prorrogação, mas quando recuperarmos o tatuzão teremos uma definição mais precisa da data. Porém, acreditamos que poderemos cumprir o cronograma.” Se tudo correr como o desejado, a Linha 6 deverá ser entregue à população em 2025, conforme o cronograma inicial.
Mas a data depende, como bem salientou o secretário, da recuperação da tuneladora, que só passará pela devida manutenção quando o esgoto for totalmente escoado. Já se sabe, por exemplo, que a parte eletrônica do tatuzão foi perdida. Além disso, como ainda há a questão do esgoto a ser escoado, é impossível dizer quando a escavação dos túneis será retomada.

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