Seguranças da CPTM agridem passageiros que faziam “batalha de rimas” entre as estações Piqueri e Pirituba da Linha 7-Rubi

Publicado em 24/01/2022 às 8h50

por Redação

A Linha 7-Rubi foi palco de violência na noite do último sábado, 22 de janeiro. Passageiros que estavam no mesmo vagão onde dois jovens faziam uma “batalha de rimas” acompanharam o momento em que um deles foi retirado à força do trem por três seguranças da CPTM. E, para piorar, o jovem ainda foi agredido com socos na plataforma da estação Piqueri. A confusão toda ocorreu entre as estações Piqueri e Pirituba. Segundo os passageiros, os jovens não estavam incomodando ou pedindo dinheiro pela apresentação.

No início da abordagem, os seguranças chamaram a atenção da dupla por infringirem o regulamento de viagem (devido à música alta). Depois, um deles pediu para que os jovens parecem com o “showzinho”, o que deu início à discussão. No vídeo é possível acompanhar a confusão e, inclusive, o pedido dos passageiros para que os agentes liberassem os jovens. Questionada sobre a conduta dos seguranças, a CPTM disse que “notificou a empresa terceirizada e que os agentes foram afastados preventivamente”. Os envolvidos também poderão sofrer penalidades contratuais.

Seguranças da CPTM agridem passageiros que faziam ‘batalha de rimas’ dentro de trem da linha 7-Rubi! pic.twitter.com/ydrptUMRsb

— São Paulo Sobre Trilhos 🚈 (@SPSobreTrilhos) January 24, 2022

Confira a nota na íntegra:

“Na noite deste sábado (22/01), por volta das 19h, uma equipe de segurança da CPTM abordou dois passageiros em um trem da Linha 7-Rubi, por infringirem o regulamento de viagem (música alta) entre as estações Piqueri e Pirituba. Os vigilantes solicitaram que parassem e, diante da recusa, foram retirados do trem. A companhia está apurando os fatos seguintes à abordagem e já notificou a empresa terceirizada sobre a conduta dos vigilantes, que foram afastados preventivamente e poderão sofrer penalidades contratuais. A CPTM reitera que não tolera nenhum tipo de violência contra a vida nos trens e estações, seja por parte de seus colaboradores ou vigilantes terceirizados, quanto de passageiros que utilizam o sistema”.