Publicado às 13h30
Por Gabriel Cabral
Sônia Morgato Faria, de 57 anos, viveu dias de tensão no Hospital Geral de Taipas, na Zona Noroeste. Ela sofreu um acidente na Linha 7 – Rubi, da CPTM, foi levada ao Hospital Geral de Taipas, mas não conseguiu ser operada emergencialmente, como o próprio ortopedista da unidade de saúde recomendou. Após insistência da família e três dias de aguardo, a mulher foi transferida para a Santa Casa, na Santa Cecília, região central, onde realizou a cirurgia.
O acidente ocorreu na Estação Vila Aurora. Sônia estava no trem lotado rumo a um exame médico na região central da cidade, quando passou mal e decidiu sair da composição. Fora do trem, teve um mal súbito, desmaiou e caiu nos trilhos da estação. Antes que um outro trem a atropelasse, passageiros pularam nos trilhos e a resgataram.

Ela foi encaminha ao Hospital Geral de Taipas, onde descobriu ter fraturado o nariz e quatro vértebras, além de ter levado mais de 30 pontos na cabeça. Cristina Morgato Faria, filha da senhora, ouviu dos próprios médicos e ortopedistas do hospital que Sônia deveria receber cirurgia que realizasse a descompressão da medula com urgência. Ouviu também que o procedimento deveria ser realizado em até 72 horas para que não houvesse sequelas definitivas. “Essa é a nossa preocupação, pois já se passaram muitas horas. Ela está sendo medicada para dor, mas não está sendo tratada. Um dia que ela fique sem tratamento, é um dia a menos que temos para salvar os movimentos da perna dela”, disse.
A Secretaria Estadual de Saúde afirmou que a paciente foi transferida para a Santa Casa de Misericórdia, na região central, onde recebeu a cirurgia de emergência.
A CPTM lamentou o ocorrido e informou que, no dia do acidente, o Corpo de Bombeiros levou cerca de 20 minutos para fazer o resgate. Um vigilante acompanhou a ida da senhora ao hospital e aguardou a chegada de familiares.
O caso foi divulgado pela rádio CBN no início desta semana.

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