Publicado às 9h50
G1 São Paulo
O estado de São Paulo registrou de janeiro até 30 de julho deste ano 510 casos e 112 mortes decorrentes do vírus Influenza do tipo A (H1N1). Na capital paulista, foram 126 casos e 13 mortes por H1N1 até 20 de julho deste ano.
Há dez anos, em julho de 2009, foi confirmada a primeira morte no estado. A vítima era uma menina de 11 anos que morava em Osasco, na Grande São Paulo. As pessoas lotaram hospitais, correram para as farmácias em busca de remédio antigripal e álcool gel, que desapareceu das prateleiras e se tornou parte da cultura do paulistano.
Em todo o ano de 2009, foram mais de 1.900 casos na capital paulista e mais de 9.000 casos no estado. E, até hoje, segundo o Ministério da Saúde, o H1N1 ainda é o tipo de gripe que mais mata no Brasil.
O SP2 obteve, via Lei de Acesso à Informação, os dados históricos do H1N1 de 2009 a 2019. É possível identificar que os casos não variam muito de um ano para outro.
Depois do surto de 2009, houve maior números de casos em 2013, 2016 e 2018.
O Instituto Butantan é o único da América Latina que produz a vacina contra a gripe. Em 2019 foram 65 milhões de doses. Mas especialistas dizem que o vírus H1N1 ainda é uma ameaça. “Nós seguimos tendo interações muito próximas entre aves seres humanos e suínos. Essa troca de material genético influenza pode fazer novas mutações e pode gerar uma pandemia”, diz Ricardo Palacios, diretor de pesquisa do Instituto Butantan.
Adicione Comentário