Publicado às 9h15
Estadão e G1
Por causa da baixa cobertura vacinal e da greve dos caminhoneiros, o governo federal prorrogou a vacinação contra a gripe em postos de saúde de todo o País até o dia 15.
De acordo com balanço do Ministério da Saúde, faltam 18,8 milhões de pessoas a serem vacinadas em todo o Brasil – até agora 66% do público-alvo se vacinou.
Segundo a pasta, até ontem estoques de vacinas estavam em níveis normais. O problema, era justamente a redução do comparecimento aos postos – o que também tem ligação com as dificuldades de locomoção criadas pela greve.
Imunização
A vacina disponível protege contra três subtipos do vírus da gripe (H1N1, H3N2 e Influenza B) e pode ser encontrada em todas as unidades de saúde para os grupos prioritários, que são pessoas mais vulneráveis ao desenvolvimento de quadros mais graves de doenças respiratórias (mais informações ao lado).
Caso haja disponibilidade de imunizantes, os municípios podem ampliar o público para crianças de 5 a 9 anos e adultos com idades entre 50 e 59 anos.
Pelo cronograma inicial, a campanha terminaria no dia 1.º de junho. Foram registrados até agora 2.088 casos de gripe no País, com e 335 mortes. O tipo mais grave foi o H1N1. Dos que morreram, 70% possuíam ao menos algum fator de risco.
Veja qual é o público-alvo da vacinação:
- pessoas a partir de 60 anos
- crianças de seis meses a cinco anos
- trabalhadores da área de saúde
- professores das redes pública e privada
- mulheres gestantes e puérperas
- indígenas
- pessoas privadas de liberdade (incluindo adolescentes cumprindo medidas socioeducativas)
- profissionais do sistema prisional
- portadores de doenças crônicas (Este público deve apresentar prescrição médica no ato da vacinação)
Os especialistas lembram que a vacina da gripe não causa gripe. Ela não contém o vírus. As reações que da vacina pode dar são: dor no braço, braço quente e inchaço. Em casos raros, a pessoa pode ter um mal-estar leve.
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