Publicado às 13h05
Por Cristina Braga
Em uma das suas últimas ações como prefeito de São Paulo, João Doria realizou no dia 5 de abril, quinta-feira, uma visita técnica às obras do Hospital Municipal da Brasilândia, na zona norte da capital. Atualmente, já foram executadas 33% das obras da unidade hospitalar, que chegaram a ficar paralisadas no início da gestão tucana, quando os contratos foram revisados. A construção teve início em junho de 2015 e foi suspensa em dezembro
de 2016, por falta de recursos. Já a retomada aconteceu em agosto de 2017.
O imóvel ocupa um terreno de 17.497,62 m², com 41 mil m² de área construída. O hospital terá sete andares e dois subsolos. Contará com 305 leitos operacionais, sendo 20 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para adultos, dez de UTI pediátrica e dez de UTI neonatal, além de 91 leitos complementares (de recuperação, indução anestésica e pré-parto), benefi ciando cerca de 2,2 milhões de pessoas na região. O valor do investimento é de R$ 234.285.884,23. “Deve custar o mesmo valor para sua operação”, completa Caio Megale, secretário municipal da Fazenda. A previsão de conclusão e inauguração é para 2019.
No futuro Hospital da Brasilândia, que será composto por área administrativa e prontos-socorros adulto e pediátrico, os pacientes poderão se consultar com especialistas das áreas de ortopedia e obstetrícia, além de fazer cirurgias, ter acesso aos ambulatórios adulto e pediátrico, bem como utilizar centro cirúrgico, UTIs e fazer internações. Após a sua inauguração, a previsão é de que o pronto-socorro atenda cerca de 25.900 pacientes por mês.
“Estamos trabalhando para disponibilizar um hospital com a melhor assistência possível à população da zona norte. A expectativa é de que comece a funcionar no primeiro semestre de 2019”, declara Tânia Pedroso, chefe de gabinete da Autarquia Hospitalar Municipal (AHM).
Depois de concluída, a unidade oferecerá exames de raio-x, ressonância magnética, tomografia, mamografia, ecocardiograma e ultrassom. Lá também poderão ser realizados todos os exames cardiológicos A população ainda terá à disposição exames laboratoriais e endoscopia.
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