Publicado em 21/10, às 8h40
Por Cristina Braga
Uma experiência inesquecível para Leopoldo Miguel Cabello Santos, de 30 anos, foi morar no Canadá, em Vancouver, por um ano, entre 2011 e 2012. Ele conta que ficou hospedado em uma casa de família nas quatro primeiras semanas. “Em um intercâmbio fazemos amizades, rimos, choramos e superamos obstáculos diariamente. Voltei mais forte e mais confiante, com a sensação de que tudo depende só de mim”, conta o aventureiro.

Impressões sobre a cidade
Vancouver surpreendia pela cordialidade. “Os canadenses são muito simpáticos e educados. A cidade é muito bem organizada e com transporte público eficiente. É possível chegar com conforto a qualquer lugar de ônibus, metrô ou seabus”, relembra. Leopoldo conta que se entregou 100% às experiências tipicamente canadenses e evitava procurar coisas ou pessoas que lhe remetessem ao Brasil. “É um erro que eu percebia em outros intercambistas. Tinha em mente que aquela experiência seria única e jamais voltaria.”
Trabalho no exterior
No Canadá, Leopoldo trabalhou no free shop do Aeroporto Internacional de Vancouver e na Hollister (loja de roupas). “Foi uma forma de destravar rapidamente o meu inglês, pois era obrigado a falar com pessoas do mundo todo”, conta. Ao final, ele ainda participou de um estágio não remunerado em uma agência de turismo para estudantes internacionais.
Quem leva?
Emília Miguel, gerente comercial da Experimento Intercâmbio Cultural, explica que a agência oferece diversos tipos de programas, como Au Pair, High School, Cursos de Idiomas, programas de férias e universitários, cursos profissionalizantes e trabalho voluntário.

Requisitos básicos
É preciso ter no mínimo 18 anos. Para trabalhar, os países exigem uma permanência mínima e determinadas horas de aula de inglês. Normalmente, os intercambistas ficam em casa de família no período em que estão frequentando a escola. Em alguns destinos não é preciso dominar o idioma, mas atenção: no Canadá exige-se nível básico de inglês.

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