Publicado às 10h15
Folha de SP
O governo Geraldo Alckmin (PSDB) entrará no terceiro verão seguido com gastos muito abaixo do previsto para prevenir as enchentes no Estado de São Paulo.
Desde que iniciou seu novo mandato, em 2015, os valores despendidos com drenagem urbana somam só 38% do orçado inicialmente –R$ 860 milhões, de R$ 2,25 bilhões.
Os gastos se referem à dotação orçamentária voltada para “ampliar a capacidade para evitar enchentes, principalmente em áreas metropolitanas”. As obras planejadas incluem construção de piscinões, sistemas de drenagem e aumento da absorção do rio Tietê.
Em 2017 especificamente, a gestão tucana só usou 43% do previsto por enquanto.
O baixo índice de execução na área também ocorre na gestão do prefeito João Doria (PSDB), afilhado político do governador, que gastou 26% do valor orçado para esse fim.
Assim como Doria, Alckmin justifica atrasos em obras devido à falta de repasses, à crise e a questões burocráticas.
No fim de novembro, um plano anunciado pelos governo estadual e municipal focava obras com entrega prevista para depois do verão.
A prefeitura prevê chuvas dentro da média histórica nos próximos meses: 256,5 mm em janeiro, 219,2 mm em fevereiro e 177,2 mm em março.
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