COTIDIANO

CPI dos Furtos de Fios e Cabos recebe Metrô e Via Mobilidade

Publicado em 23/02/24, às 11h05
por Redação

Nesta quinta-feira (22/2), a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Furtos de Fios e Cabos recebeu representantes do Metrô e da Via Mobilidade para trazer depoimentos sobre as ocorrências devido ao furto de materiais necessários para a operação normal do transporte metroferroviário em São Paulo.

“O vilão da cadeia do furto e comércio ilegal de cobre é o receptador, ele é o incentivador. Por vezes explora a dependência química, mas explora também a vulnerabilidade social de pessoas e lucra com a tragédia humana. E, ainda, o brasileiro que compra este produto de origem ilícita”, afirmou o relator da CPI, Vereador Coronel Salles.

Eduardo Agrella Carvalho, chefe de departamento de Segurança Pública do Metrô, e Hamilton da Silva Trindade Filho, gerente-executivo de Atendimento da Via Mobilidade, depuseram e responderam diversos questionamentos dos parlamentares presentes.

“Há um impacto significativo quando ocorre furto ou rompimento de cabos. O que mais me preocupa são os cabos energizados pois podem interromper todo o sistema. A maior parte das pessoas que furtam está em condições terríveis de rua, então o que elas fazem é pular muros, entrar em salas e cortar os fios e cabos”, declarou Eduardo Agrella, chefe de departamento de Segurança Pública do Metrô.

Os mecanismos de segurança utilizados para evitar os furtos ao longo das vias, segundo o chefe de departamento de Segurança Pública do Metrô, são alarme de intrusão, videomonitoramento, agentes de segurança com motos ao longo da linha, além dos postos permanentes 24 horas.

“As Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda possuem 80 km, sendo 40 estações, com características de ser em superfície e, portanto, sofrem bastante com o problema. Temos desde furtos nas plataformas gerando falta de iluminação na estação, até furtos de cabos dos trens”, pontuou Hamilton da Silva, gerente-executivo de Atendimento da Via Mobilidade.

O vereador da CPI, Coronel Salles, destacou a necessidade de apresentar o relatório final a Brasília para possibilitar mudanças na legislação e punir, principalmente, o receptador. “Nós precisamos aumentar o apenamento dos crimes de receptação e dizer que por vezes o crime de receptação, o crime de furto tratado como menor potencial ofensivo pode inclusive causar um acidente com composições e repercussões inimagináveis com relação à morte e à integridade física das pessoas.”

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