Publicado em 30/06/2022 às 8h30
por Redação
Acaba de abrir as portas na capital o primeiro espaço cultural pensado e gerido pela comunidade indígena, com apoio do governo paulista. O Museu das Culturas Indígenas, cujo edifício fica no Complexo Baby Barione, ao lado do Parque da Água da Branca, inicia sua programação com entrada gratuita durante todo o mês de julho.
O novo espaço será gerido de forma compartilhada pela Organização Social de cultura ACAM Portinari (Associação Cultural de Apoio ao Museu Casa de Portinari) e pelo Instituto Maracá, contando ainda com a participação ativa de diversos povos e comunidades indígenas, por meio do Conselho Indígena Aty Mirim.
Estrutura e cultura
Com sete andares e 1.400 m² de área total, o novo museu tem espaço de sobra para abrigar exposições de longa e curta duração, centros de pesquisa e auditório. A curadoria dos artistas e obras está a cargo de Tamikuã Txihi, Denilson Baniwa e Sandra Benites, que escolheram como exposições temporárias inaugurais a “Invasão Colonial Yvy Opata – A terra vai acabar”, de Xadalu Tupã Jekupé, e “Ygapó: Terra Firme”, de Denilson Baniwa, ambos representantes da arte indígena contemporânea.
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