COTIDIANO

PIU Leopoldina segue emperrado na Câmara sem previsão de ir para votação definitiva

Publicado em 05/07/2022 às 810h

por Redação/com informações do G1

Enquanto o PIU Vila Leopoldina – Villa-Lobos segue emperrado na Câmara Municipal, sem previsão de ir à votação pela segunda vez, famílias das favelas da Linha e do Nove aguardam esperançosas pelo reassentamento na região. Para se ter ideia, há exatos quatro anos, essas mesmas famílias foram cadastradas no projeto por conta da prometida construção de morarias populares. Mas, de lá para cá, o sonho de ter um novo lar ainda não se concretizou.

Foto: Reprodução/Adriano Vizoni /Folhapress

O projeto chegou às mãos do vereadores paulistanos em 2019 e foi aprovado em primeira votação apenas em outubro de 2021. Quase nove meses depois, a desculpa pelo atraso seria a necessidade de adequações no projeto, mas ainda não se sabe quais mudanças seriam realmente necessárias para colocar o PIU em votação definitiva. “A gente não entende, já perguntamos, mas não temos agenda em relação à aprovação do PIU. Nada impede que o PIU Leopoldina fosse votado hoje”, disse o presidente da Associação de Moradores do Ceasa, Carlos Alexandre Beraldo, conhecido como “Xandão”.

A realidade é dura para quem vive nos barracos de madeira dessas comunidades. Quando chove, os alagamentos trazem sujeira e lixo para dentro de casa. “Todas as comunidades da região alagam. Nós não temos saneamento básico, imagina os problemas que essa água de esgoto pode trazer”, relata um dos moradores da região.

Moradias populares e novos condomínios

Por mexer no miolo do bairro, o plano urbanístico divide opiniões. Desde o seu lançamento, o PIU foi alvo de debates acalorados, sobretudo sobre a implantação de moradias populares (Habitações de Interesse Social) em troca do direito de construir prédios com mais andares na região. A Votorantim, que é a interessada no PIU, garante que a reformulação no bairro, que prevê rearranjos em ruas e calçadas, além da construção de moradias populares, será integrada aos novos condomínios residenciais. “O formato dos edifícios tem uma tipologia mais semelhante ao tipo de produção imobiliária que vai acontecer ali no perímetro, e fica menos estigmatizado como um empreendimento de Habitação de Interesse Social”, esclarece Cláudio Lojkasek, gerente geral de Investimentos Imobiliários da empresa.

Intervenções futuras

O projeto está previsto para ser implantado em uma área de aproximadamente 300 mil metros quadrados, localizada entre a Marginal Pinheiros, a CEAGESP e o Parque Villa-Lobos. Um dos principais objetivos do projeto é incentivar a construção de HIS (Habitação de Interesse Social), além de promover ações ambientais, sociais e econômico-financeiras. No local, vivem as comunidades da Linha, do Nove e do Cingapura Madeirite, totalizando cerca de 1.253 famílias.

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