Publicado em 09/01, às 12h20
Por Priscila Perez
A Gestão Bruno Covas anunciou nesta quinta-feira, 9 de janeiro, que a fila por vagas na educação infantil caiu pela metade entre 2018 e 2019. Pela primeira vez desde 2007, menos de dez mil crianças aguardam por vagas nas creches paulistanas.
Segundo a Secretaria Municipal da Educação, há dois anos, a fila contava com 19.670 crianças, entre zero e três anos. O recorde histórico é encarado como um importante avanço, mas sem alardes. “A gente não comemora fila. A gente não está estourando o rojão porque tem 9 mil crianças na fila. Mas é preciso reconhecer que o esforço tem dado resultado, porque a fila tem diminuído”, afirma o secretário de Educação, Bruno Caetano.
A criação de vagas na educação infantil está no radar na Prefeitura de São Paulo, sob a gestão de Bruno Covas, que tentará a reeleição neste ano. Dois importantes projetos foram lançados nesse sentido: o Mais Creche e Bolsa Primeira Infância. O primeiro estabelece a compra de vagas avulsas em instituições particulares. Cada criança custará cerca de R$ 727 por mês aos Município. A ideia é criar mais vagas e atender, ao menos, 85 mil novos estudantes, preferencialmente em situação de vulnerabilidade, até o final deste ano.
Já o segundo prevê o pagamento mensal, no valor de R$ 200, a 1,9 mil famílias em situação de vulnerabilidade social, cujos filhos aguardam por vagas na educação infantil. Não houve nenhum tipo de cadastro. As famílias foram identificadas por meio do CadÚnico (sistema que reúne informações sobre pessoas em situação de pobreza) e a inscrição junto à Prefeitura.
Em 2020, o investimento previsto para ampliar o acesso à educação infantil é de R$ 1 bilhão.
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