Publicado em 08/11, às 12h40
Por Priscila Perez
A verba destinada aos serviços essenciais recebeu um “up” neste ano. Para resolver as milhares de solicitações que chegam à Central de Atendimento 156, a Prefeitura de São Paulo triplicou o orçamento voltado à zeladoria da cidade, chegando a R$ 1,5 bilhão. E para 2020, mais R$ 3 bilhões estão no radar da gestão Bruno Covas.
Com isso, o número de demandas atendidas subiu 18%, passando de 471.625 para 555.882 na comparação entre o primeiro semestre deste ano e o mesmo período do ano passado. Como são mais visíveis, os buracos estão sendo resolvidos em primeiro lugar. Só neste primeiro semestre, mais de 85 mil solicitações foram atendidas pela administração municipal.
A rapidez no atendimento, entretanto, parece ser uma realidade distante para os moradores da região noroeste, que comumente encaminham à Redação imagens de crateras que chegam a fazer aniversário de tão velhas. Basta olhar nosso Espaço do Leitor para conferir as reclamações. Outro importante detalhe: os pedidos indeferidos também entram nessa conta de solicitações atendidas. Ou seja, mesmo quando as equipes municipais vão até o local e descartam a necessidade do serviço, a reclamação é considerada resolvida pela Prefeitura.
Além disso, alguns problemas como poda de árvores (veja nossa matéria sobre cortes clandestinos) e barulho permanecem sendo de difícil resolução. Elas são campeãs de reclamações na Ouvidoria da Prefeitura e estão em quarto lugar no ranking do 156. No caso do PSIU (programa de silêncio urbano), a situação é ainda pior: são 8.221 notificações – e o ano nem acabou. Em comparação a 2018, houve um aumento de 75% (foram 4.706 solicitações registradas no ano passado).
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