Publicado em 06/09/2022 às 9h35
por Redação
Após uma semana de aulas suspensas em razão das ameaças direcionadas às alunas do IFSP Pirituba, o Campus da Avenida Mutinga começa a retomar suas atividades administrativas e acadêmicas. Enquanto os cursos de pós-graduação (Humanidades e Gestão de Projetos), superiores (Licenciatura em Letras, Engenharia de Produção, Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Tecnologia em Gestão Pública) e técnicos (concomitante/subsequente e na modalidade de educação de jovens e adultos – Proeja) já tiveram suas atividades normalizadas nesta semana, as aulas dos cursos integrados ao Ensino Médio continuam suspensas. O caso foi destaque na TV Brasil – confira:
Em comunicado oficial, o Diretor-Geral do IFSP Pirituba, Alan Marques da Silva, destaca as ações que já estão sendo tomadas para garantir a segurança de todos na unidade Pirituba. São elas: garantia de efetivo de segurança para policiamento nas imediações do câmpus, que será realizado tanto pela Polícia Militar quanto pela GCM; reforço no controle de acesso ao campus de forma conjunta com o sistema de monitoramento interno, via câmeras de segurança; realização, por parte da Reitoria do IFSP, de uma contratação emergencial de serviço de vigilância com detector de metal na entrada do Campus Pirituba; e desenvolvimento das investigações realizadas pela Polícia Civil sobre o caso, que será acompanhado pela Procuradoria Federal e reportado à Polícia Federal. “Agradecemos novamente pelas mensagens de solidariedade enviadas à comunidade do Campus Pirituba, ao trabalho dos órgão de segurança pública e de comunicação, à Subprefeitura de Pirituba/Jaraguá e ao apoio da Reitoria do IFSP”, concluiu.
Entenda o caso
A ameaça foi feita via e-mail, por um disparador anônimo, a estudantes envolvidas na organização de uma manifestação contra casos de assédio sexual dentro do Campus Pirituba. O e-mail começou a circular no último sábado, 27 de agosto. “Se vocês querem guerra, por isso que terão”, dizia uma das mensagens. Em seguida, o autor ameaçou as estudante, dizendo para que elas “não tenham medo de assédio, mas sim, de perder a vida”. A retaliação vem em resposta às recentes denúncias de casos de assédio no local. Segundo relatos, após dois casos terem sido oficialmente encaminhados à direção, outros vieram à tona.
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