Publicado em 08/06/2021 às 09h15
Por Redação/G1
A professora Gisneide Tavares, de 43 anos, faleceu em 2 de junho e não havia tomado nenhuma dose da vacina contra a doença, segundo o Sindsep. Ela lecionava no Jaraguá, Zona Norte de SP. Prefeitura de SP lamentou a morte e disse que segue protocolo de reabertura das escolas estipulado pela pasta da saúde.
O Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias no Município de São Paulo (Sindsep) realizou nesta segunda-feira (7) um ato em frente à Câmara Municipal de São Paulo contra a morte de mais uma professora da rede municipal da cidade pela Covid-19 e a favor da vacinação geral da categoria.
Segundo o sindicato, Gisneide Tavares, de 43 anos, faleceu em 2 de junho e não havia tomado nenhuma dose da vacina contra a doença. Ela era professora de Artes na EMEF Deputado Rogê Ferreira e da E.E. Prof. Candido Gonçalves Gomide.
“Ela era alegre, gostava da vida, estava feliz com o casamento com Alessandro Ataide e amava seus alunos. Iria completar 44 anos, ao que se sabe não havia recebido nenhuma dose ainda da vacina, mas estava trabalhando presencialmente. Em 2 de junho de 2021 os planos foram interrompidos. Gisneide faleceu em decorrência da Covid-19”, disse um comunicado da entidade.
O Sindsep afirmou que, por causa da morte da professora, os alunos e ex-alunos da EMEF Rogê Ferreira fizeram homenagem à professora na porta da escola.
Por meio de nota, a Prefeitura de São Paulo lamentou a morte da professora e disse que “enaltece o trabalho destes profissionais que educam, ensinam e auxiliam na formação do caráter das crianças da cidade de São Paulo e sãos solidários à família”.
A Secretaria Municipal de Educação (SME) declarou que segue as orientações e protocolos da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) para reabertura das escolas, “com atendimento presencial de até 35% nas unidades, uso obrigatório de equipamentos de proteção e seguindo o decreto de Nº 60.058 de 27 de janeiro de 2021”
No ato na frente da Câmara Municipal, os professores e funcionários da educação ligados ao Sindsep exibiam placar e cartazes pedindo vacina para toda a categoria e “volta às aulas presenciais com segurança”.
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