Publicado às 10h25
Por Cristina Braga
Não é de hoje que a população que vive no entorno do canteiro de obras da futura Linha 6-Laranja do Metrô reclama dos constantes assaltos e da falta de iluminação que cerca o terreno, na Brasilândia. Ao assumir a presidência do Conseg Brasilândia (Conselho Comunitário de Segurança) em março, Willemes Lima reiterou o pedido para que a Subprefeitura Freguesia do Ó/Brasilândia realize a limpeza no local, hoje infestado de lixo. “A Sub tem feito a cada vinte dias, mas é insufi ciente”, dispara.
Segundo Lima, há moradores de rua invadindo os tapumes da obra, que está paralisada desde 2016. “Temos sempre reclamações nas reuniões do Conseg, especialmente de jovens que tiveram os celulares furtados.” Os estudantes são os que mais sofrem com os assaltos, tendo em vista que há duas escolas públicas no entorno (Professor Galdino Lopes e João Solimeo) com aulas noturnas. Ambas estão localizadas nas principais vias de acesso à Estrada do Sabão.
Com as desapropriações para o ramal da Linha 6, que ligará a Brasilândia, na zona norte da capital, à estação São Joaquim, na região central, a vulnerabilidade na região ficou ainda pior devido à falta de iluminação nas ruas. “Já protocolei reclamação no Ilume para a troca das lâmpadas queimadas na Rua Professor Viveiros Raposo (ao lado do canteiro), mas, até agora, o órgão não deu nenhuma posição”, diz o presidente.
A vigilância no local é de responsabilidade da concessionária. Em nota, a Move São Paulo afirma zelar pela segurança. Lima, por sua vez, aponta que “há dois vigias durante o dia, mas à noite não fica ninguém”. Ele também destaca o trabalho realizado por policiais do 18º BPM, “que fazem rondas no local, ajudando no policiamento”. Vale lembrar que, no próximo dia 13 de agosto, vence o processo de caducidade do contrato de concessão da Linha-6 Laranja.
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