Publicado às 9h
Por Cristina Braga
A Autoridade Municipal de Limpeza Urbana de São Paulo (Amlurb) divulgou, no último dia 9, os vencedores
da licitação para varrição da cidade. O serviço vinha funcionando há mais de um ano com contratos emergenciais. Segundo a Prefeitura, 18 empresas ou consórcios participaram do processo licitatório, e seis concorrentes foram selecionados.
As empresas vencedoras são: Corpus Saneamento e Obras LTDA (Lote I), Sustentare Saneamento S/A (Lote
II), Consórcio Locat SP (Lote III), Consórcio Limpa SP (Lote IV), Consórcio SCK (Lote V) e Consórcio Ecoss Ambiental (Lote VI).
A Prefeitura de São Paulo acredita que os contratos representarão uma economia mensal de R$ 14,5 milhões e,
com os três anos previstos, uma economia global de mais de R$ 524,8 milhões aos cofres públicos, propondo ainda melhorias nos serviços prestados.
Quanto custa?
A varrição da cidade custa ao Município cerca de R$ 1,2 bilhão ao ano. Por dia, são varridas cerca de 250 toneladas de lixo. Na Subprefeitura Lapa, o serviço deixará de ser executado pela INOVA, passando agora para o Consórcio SP Mais Limpa, formado pelas empresas Terracom Construções e Lara Central de Tratamento de Resíduos – vencedoras da licitação.
O consórcio SCK (Sanepav, Colares Linhares e KTM) foi o grupo vencedor do Lote V da licitação pública que abrange, além da Lapa, Pinheiros, Butantã, Perus e Pirituba/Jaraguá. O prazo contratual é válido por três anos. Já o Consórcio Limpa SP (Limpebras e Schunck) responderá pela área da Freguesia do Ó/Brasilândia.
O edital prevê a inclusão da destinação final dos resíduos, triagem e tratamento adequado, como o envio de recicláveis às cooperativas e centrais mecanizadas, além da operação de pátios de compostagem. Aumento
da varrição mecanizada, fiscalização/monitoramento com ferramentas tecnológicas e utilização dos dados para
melhoria da gestão de resíduos também estão entre os compromissos firmados pelos consórcios responsáveis
pela varrição da cidade.
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