Publicado às 8h30
Por Cristina Braga
Desde que a Estrada de Ferro Santos-Jundiaí foi fundada, em 1867, os túneis que se formaram embaixo da linha férrea foram se tornando obsoletos diante de uma cidade em ascensão. O volume de carros aumentou, e essas passagens não foram alargadas nem modernizadas ao longo da história.
Espaço estreito e centenário debaixo da ferrovia oferece perigos constante a motoristas e pedestres
Na zona noroeste, temos alguns exemplos espalhados pela região, principalmente nos locais por onde passam os trilhos da CPTM. No Jaraguá, na Avenida Dr. Felipe Pinel, o túnel que dá acesso às ruas do bairro já teve inúmeros acidentes por ser estreito e sem margem de visão para o motorista que está do outro lado, à espera da travessia. Apertado, ele coloca também em risco a vida de pedestres e ciclistas. Outro exemplo é na Avenida Stéfano Mauser, em frente ao condomínio Recanto City Anastácio, com 3,3 metros de altura.
Semáforos urgentes
Segundo o empresário piritubano Flogêncio Ribeiro de Novais, “a CET deveria, no mínimo, implantar um semáforo no local”. “Já vi diversos acidentes. Inclusive, um deles aconteceu há um mês, porque ninguém espera o outro [motorista]”, acrescenta. Vilebaldo Garcia, morador do condomínio, conta que o ideal, além do farol, seria o alargamento. “Acontecem ali acidentes, filas e brigas.” Em função disso, o vereador Eliseu Gabriel (PSB) enviou ofício, no último dia 24, à CET solicitando estudo para a implantação de semáforo naquela área.

Lapa
A passagem inferior na Vila Anastácio, que tem 3,2 metros de altura, perto do 21º Depósito de Suprimento do Exército, ganhou um estudo de alargamento por conta da segunda fase das obras da Ponte da Raimundo. Mas é bom frisar que lá sempre existiu um farol.


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