Publicado às 8h55
A campanha de vacinação contra a gripe está prevista para ser encerrada no dia 1º de junho, mas a adesão ainda está abaixo do esperado. Entre os grupos prioritários para receber a dose, a menor adesão está entre crianças de 6 meses a menores de 5 anos. Até quarta-feira (23), foram aplicadas pouco mais de 196 mil doses em crianças desta faixa etária, o que representa cobertura de 29,1%.
A baixa imunização infantil é preocupante, uma vez que as crianças são mais suscetíveis a doenças respiratórias comuns nos meses de baixas temperaturas, especialmente quando associadas à baixa umidade.
“Temos um aumento considerável nos atendimentos infantis nesta época do ano, por isso, é importante que os pais e responsáveis levem as crianças para receber a vacina para maior proteção antes do início do inverno”, aconselhou o secretário municipal da saúde, Wilson Pollara.
A vacina que protege contra três subtipos do vírus da gripe (H1N1, H3N2 e Influenza B) está disponível em todas as unidades de saúde para os grupos prioritários, que são as pessoas mais vulneráveis ao desenvolvimento de quadros mais graves de doenças respiratórias.
Meta é chegar a 90% de imunização
Além de crianças entre 6 meses e menores de 5 anos, também integram o público-alvo da campanha os profissionais de saúde, população com 60 anos de idade ou mais, população indígena, gestantes e puérperas (mulheres que estão no período de até 45 dias após o parto), professores, pessoas com doenças crônicas e outras comorbidades.
Desde o início da campanha, em 23 de abril, foram aplicadas 1,6 milhão de doses, totalizando cobertura geral de 51,2% dos grupos elegíveis. A meta é chegar a 90% de cobertura. Além das crianças, a adesão também é baixa entre as grávidas, com 30,7% imunizadas até o momento. População indígena e pessoas com 60 anos ou mais possuem a maior cobertura, com 67,8% e 64,9%, respectivamente
Carteirinha de vacinação
Para receber a dose, é preciso levar documento de identificação e, se possível, a carteira de vacinação e cartão SUS. Os profissionais de saúde e educação precisam apresentar holerite ou crachá de identificação. Portadores de doenças crônicas e outras comorbidades devem levar a receita da medicação que faz uso com data dos últimos seis meses.
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