Publicado em 11/12, às 9h50
Por Priscila Perez
Uma residência em São Paulo pode conter uma média de 2,5 criadouros do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. É o que aponta a Secretaria de Estado da Saúde em um balanço inédito sobre o tema. Com a proximidade do verão, época do ano com maior risco de transmissão dessas doenças devido ao calor e às chuvas frequentes, é preciso ficar atento às ações de prevenção ao mosquito para evitar o acúmulo de água.
O levantamento levou em conta os focos mais comuns do Aedes, como sótãos e forros (depósito elevado); vasos de plantas, garrafas e potes plásticos (depósitos móveis); calhas, lajes e piscinas (fixos); toldos, entulhos e sucatas (passíveis de remoção; além de plantas e árvores ocas (depósitos naturais).
Segundo a pasta, as larvas do mosquito são mais presentes em recipientes móveis. A média de criadouros é de 1,3 por residência positiva. “Manter o meio ambiente limpo e preservado contribui para a saúde coletiva. Como 80% dos criadouros do Aedes aegypti estão nas residências, pedimos a colaboração de toda a população para combater o mosquito e, assim, garantir a prevenção contra dengue, zika e chikungunya”, destaca o Secretário de Estado da Saúde, José Henrique Germann.
Dos 624 municípios que participaram da pesquisa, 482 apresentam situação satisfatória, 134 estão em alerta e oito apresentam situação de risco quanto à proliferação do Aedes (Barra do Turvo, Bento de Abreu, Iguape, Jacupiranga, Pedrinhas Paulista, Restinga, São Vicente e Tuiuti).
Prevenção
As principais dicas de prevenção são: deixar a caixa d’água bem fechada e limpa; retirar dos quintais objetos que acumulam água; cuidar do lixo, mantendo materiais para reciclagem em saco fechado e em local coberto; eliminar pratos de vaso de planta ou usar um pratinho que seja bem ajustado ao vaso e descartar pneus usados em postos de coleta.
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