Publicado em 13/01, às 9h20
Por Priscila Perez
A vacina pentavalente, que protege bebês de até seis meses contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e a bactéria Haemophilus influenzae tipo b (responsável por infecções no nariz e na garganta), está em falta na rede pública de saúde.
Apesar de o Ministério da Saúde ter retomado a sua distribuição na última quinta-feira, 9 de janeiro, ainda levará tempo para os estoques dos municípios serem reabastecidos. Entre julho e dezembro de 2019, a oferta da vacina foi irregular no Brasil inteiro por conta de problemas com fornecedores.
Na capital paulista, a busca pela pentavalente tem resultado em andança pelos postos de saúde, já que em alguns locais é possível encontrá-la em pequenas doses. É o caso das UBSs (Unidades Básicas de Saúde) Parque da Lapa e Ipojuca, na zona oeste. Tanto a pentavalente como a DTP, que previne contra difteria, tétano e coqueluche, estão disponíveis, mas com estoques limitados.
Sobre a pentavalente, a Prefeitura de São Paulo confirma que recebeu na semana passada cerca de 68 mil doses do Ministério da Saúde. Porém, a “quantidade não representa a totalidade das doses necessárias para abastecimento das unidades da capital”. Para garantir a disponibilidade da vacina em todas as regiões da cidade, a administração municipal tem realizado um remanejamento emergencial. O Ministério da Saúde, por sua vez, afirma que não há “situação de emergência no país”.
A vacina pentavalente é destinada a crianças de dois, quatro e seis meses de idade.
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