Publicado às 10h30
Jornal Agora
Conforme o bairro e o horário, encontrar uma vaga de estacionamento nas ruas de São Paulo já costuma ser difícil.
E o martírio de muitos motoristas não termina aí: quando há a necessidade de pagar a tarifa da Zona Azul Digital, mais dor de cabeça pode vir pelo caminho.
O Vigilante Agora percorreu 22 ruas em 11 bairros das cinco regiões da cidade na semana passada para verificar o serviço, cuja tarifa é tabelada: R$ 5 a hora de estacionamento.
A reportagem viu flanelinhas cobrando até R$ 7 por uma hora de estacionamento.
Eles usam uma maquininha, como as de crédito e débito, para emitir o comprovante da Zona Azul.
Além disso, pesquisar pontos de venda oficiais no site da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) é ineficaz.
Resposta
A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), sob gestão João Doria (PSDB), afirmou que seus agentes têm realizado, contra flanelinhas, “ações conjuntas com a Guarda Civil Metropolitana” e que, caso algum consumidor tenha problemas, deve acionar a Polícia Militar.
A companhia não explicou de que forma os flanelinhas conseguem as maquininhas que inserem as placas dos carros no sistema da Zona Azul Digital.
A CET afirmou que o processo de cadastro e manutenção dos pontos de venda é de responsabilidade das empresas credenciadas.
A companhia não disse com qual periodicidade a relação de pontos de venda é atualizada, mas disse se comprometeu a usar as informações da reportagem para atualizar a lista.
Sobre a tarifa com ágio, a CET orienta a denunciar nas empresas credenciadas ou à prefeitura, no telefone 1188.
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