Publicado em 24/4/2020 às 15h43
Por Cristina Braga
Uma manifestação esta semana, em frente ao hospital Municipal José Hungria (de Pirituba) reuniu diversos profissionais de sáude que fizeram protesto contra a falta de equipamentos de proteção (EPIs) durante a crise do coronavírus. O ato também virou uma homenagem às vítimas da doença, dentre elas, Maria Santos, enfermeira que trabalhava no local e morreu vítima da Covid-19.
A direção do hospital disse que não há problema algum com relação a esses equipamentos e a Prefeitura de São Paulo em nota, ressaltou que com relação aos Equipamentos de Proteção Individual (EPI), a unidade mantem os estoques abastecidos, inclusive, representantes do setor de Segurança do Trabalho, visitam os departamentos do hospital orientando os funcionários que usem os EPI’s.
2 milhões de máscaras
A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) informa que comprou 2 milhões de máscaras cirúrgicas e 100 mil máscaras do modelo N95. A pasta está recebendo gradativamente as máscaras, sendo que no início da semana foram entregues 300 mil máscaras e outras 700 mil estão programadas para distribuição até o inicio da próxima semana.A pasta lembra que antes da pandemia a rede municipal utilizava cerca de 250 mil máscaras por mês e atualmente utiliza cerca de 500 mil por semana.
A cidade tem mantido as unidades abastecidas mesmo com o aumento do consumo e o cancelamento de algumas entregas por parte de fornecedores. A SMS abriu procedimento para apurar o motivo do cancelamento do fornecimento de EPI’s que já estavam adquiridos, por meio de contratos firmados para entrega regular, e com valor definido em atas de registros de preços.
A utilização dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) está ocorrendo de acordo com o protocolo do Ministério da Saúde, conforme nota técnica da ANVISA Nº 04 de 2020, atualizada em 31 de março de 2020, que discorre sobre as “Orientações para serviços de saúde”.
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