Publicado em 04/11, às 11h50
Por Priscila Perez
Para garantir que nenhuma criança fique desassistida pela rede municipal de educação infantil, a Prefeitura de São Paulo vai requisitar o uso dos imóveis onde funcionam as creches das ONGs que foram descredenciadas na semana passada.
A decisão, que tem como base a Constituição Federal, foi publicada no dia 2 de novembro, sábado, no Diário Oficial do Município. Desse modo, a administração municipal esperar garantir o atendimento nessas unidades pelos próximos seis meses, sem qualquer interrupção. Quanto aos proprietários, eles serão indenizados. “O momento é de transição, e a Secretaria está à disposição para prestar esclarecimento para os pais e funcionários dos CEIs. No entanto, é de suma importância que nossas crianças sejam atendidas por entidades idôneas”, afirma Bruno Caetano, secretário municipal de Educação.

Irregularidades em creches
A decisão tem a ver com o descredenciamento de 35 entidades conveniadas à Prefeitura de São Paulo, algumas delas atuantes em Pirituba, após a detecção de irregularidades fiscais. Todas elas foram substituídas por outras associações, que já atuam na rede municipal de educação infantil, na última sexta.
Em Pirituba, as entidades Associação Beneficente Comunitária Crianças de Deus (creches São Jorge e Nossa Senhora de Aparecida), Instituto de Educação Integração e Assistência Social (Creches Fonte de Luz e Universo da Criança), Instituto Educacional Pais e Filhos (creche conveniada Educar para Crescer), além do Núcleo Social e Educacional Educando (creche Solar do Amanhecer), foram trocadas. Na cidade toda, 116 creches apresentaram problemas na prestação de contas. O possível desvio pode chegar a R$ 10 mi.

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