Publicado às 11h
G1 São Paulo
Cerca de 3 mil passageiros se machucaram ao cair no vão entre o trem e a plataforma da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) em São Paulo nos últimos três anos, segundo balanço obtido pelo SP1. É uma média de mil passageiros por ano.
Em 2015, 871 passageiros caíram nos vão; em 2016 foram 989 e, em 2017, 997.
Quando as estações estão lotadas, esse espaço pode ser ainda mais perigoso. Na manhã desta quinta-feira (30), uma passageira de 25 anos caiu no vão entre o trem e a plataforma na estação Osasco da CPTM. Ela foi resgatada por funcionários da CPTM e pelos bombeiros.
Enquanto ela era socorrida, os trens pararam de circular entre as estações Osasco e Presidente Altino que atendem a linha 8-Diamante e a 9-Esmeralda, da CPTM. Segundo os bombeiros, a passageira que caiu foi levada a um hospital com ferimentos na cabeça.
Levantamento da nossa produção mostra que, em 2017, quase 500 passageiros caíram nos vãos da linha 11-Coral; já na linha 9-Esmeralda foram 151. Na Linha 12- Safira, houve 143 casos.
Em 2012, o SP1 mostrou o flagrante de uma pessoa caindo. Em 2017, houve uma iniciativa da CPTM para diminuir as quedas na estação da Luz, no Centro de São Paulo, onde a administradora instalou borrachões na beira das plataformas para evitar mais acidentes.
Para os passageiros, todas as demais estações deveriam receber esse tipo de cuidado.
Em nota, a CPTM disse que “o vão entre o trem e a plataforma é decorrente do compartilhamento com os trens de carga”. “Para reduzir essa distância, os trens contam com estribos nas portas e a empresa está instalando borrachões ao longo das plataformas, que já foram instalados nas estações Luz e Brás”.
A CPTM orienta ainda usuários a tomarem cuidados durante o embarque e desembarque, com avisos sonoros nas estações e trens, e diz realizar campanhas de prevenção nas redes sociais.
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