Publicado às 10h
Após dez anos em hiato, a banda Polara, um dos maior destaque do cenário underground brasileiro, retorna às atividades e faz show no Sesc Pompeia para celebrar a ocasião. Após passar por várias formações, o grupo conta hoje com Carlos Dias, André Satoshi, Mario Cappi, Felipe Narvaez e Carlos Caue. Show acontece no dia 23 de fevereiro, sexta-feira, ãs 21h30.
O grupo foi inicialmente pensado como um projeto em trio, partindo do desejo de criar sonoridades diferentes das que predominavam em São Paulo; ainda mais com letras em português. Carlinhos também estava a frente de projetos como Tube Screamers, Caxabaxa, Diluentes, Albertinho dos Reys e, principalmente, do Againe – alguns desses ainda na atividade. Satoshi é baixista do Mickey Junkies e, lá atrás, fez parte do Mamelo Sound System. Rafael Crespo, que também assumia as guitarras do Planet Hemp, esteve envolvido em grande parte da história do Polara.
Em 1999, lançaram uma demo de produção caseira, chamada ‘Collouetil’, que foi o gatilho pra transformar o projeto em banda. A partir daí, ganharam força e repercussão no meio underground. Maurício Takara (Hurtmold e ex-Small Talk) fez uma breve estadia no grupo, durante o ano 2000 e, no ano seguinte, foi a vez de Daniel Ganjaman (Criolo) de se juntar ao Polara, ficando até 2002 – quando a banda gravou um split com o grupo College, intitulado ‘Não Use o Termo’. Mário Cappi, da Hurtmold, assumiu a segunda guitarra, virando o quarto membro definitivo da banda, já que permanence até hoje.
As transformações não pararam por aí. Carlinhos deixa o posto da guitarra para focar só nos vocais. As cordas, então, são assumidas por Felipe Narvaez (ex-Small Talk) e, com esta formação, surge, finalmente, o primeiro álbum cheio do Polara, ‘Tempestade Bipolar’ (2004). No mesmo ano, Felipe deixou a banda e partiu para os Estados Unidos – onde reside atualmente.
Rafael passou a assumir a guitarra, enquanto as baquetas ficam a cargo de mais um novo membro: o mineiro Fernando Seixlack (Elma). Em apresentações mais recentes, contam com mais um acréscimo: Cleber, nos teclados.
Em 2007, o Polara entrou em fase de gravações quando decidiu interromper suas atividades. Por isso, o trabalho foi intitulado como ‘Inacabado’. No entanto, em 2008, Crespo decidiu disponibilizar o álbum na internet. As letras acabaram se destacando por sua inteligência e suas características urbanas, traçando uma representação nítida da cidade de São Paulo.
SERVIÇO
Polara
Quando: Dia 23 de fevereiro de 2018, sexta-feira, às 21h30
Quanto: R$6 (credencial plena/trabalhador no comércio e serviços matriculado no Sesc e dependentes), R$10 (pessoas com +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino) e R$20 (inteira)
Onde: Sesc Pompeia. Rua Clélia, 93
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