Publicado em 28/11, às 9h15
Por Cláudio Cruz
Acabei de ler na edição 269 desta Folha Noroeste a matéria “Linha 7-Rubi irá até a Estação Brás”. Nas últimas semanas, os trens desta linha já estão seguindo até o Brás e partindo de lá. Se já era difícil embarcar na Luz na hora do rush e se sentar, agora a coisa piorou.
Sempre fui usuário assíduo dos trens da ferrovia Santos – Jundiaí, principalmente no trecho Pirituba-Luz. Durante anos, eu embarcava no “7h32” ou “10 pras oito”, que partiam do bairro. Também havia trens que faziam ponto final em Pirituba vindos da Luz.
![](https://folhanoroeste.com.br/storage/2019/11/Estação-Pirituba-da-CPTM-1024x768.jpg)
Pirituba era um local privilegiado – provavelmente – em função da Chácara Inglesa, que era ocupada por funcionários de alto escalão da Estrada de Ferro. Aos fins de semana, os ingleses jogavam rúgbi no Campo do Pirituba e até o Charles Miller, pelo que se sabe, jogou várias vezes nesse local.
Porém, com o adensamento populacional, Pirituba perdeu o status de parada privilegiada, e os trens deixaram de sair ou fazer ponto final nesta estação. Atualmente, no rush, é quase impossível o embarque no sentido Luz e dificílimo o desembarque nesta estação.
Faço uso do metrô e dos trens da CPTM em quase todas as linhas e noto que há um esforço do governo em privilegiar as zonas leste e sul, mais populosas; os trens são mais modernos e as estações mais confortáveis com acesso integrado e escadas rolantes.
Acho que os usuários da CPTM de Pirituba merecem um mínimo de conforto. Noventa por cento deles embarcam e desembarcam no Terminal de Ônibus. Passou da hora de termos um acesso direto e coberto, com escadas rolantes, entre as estações. Detalhe, com acesso à Avenida Mutinga. Além disso, em alguns horários de rush, os trens poderiam parar ou partir de Pirituba. Isso já ocorre em alguns trechos da Linha Azul do Metrô.
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