Publicado em 28/11, às 9h15
Por Cláudio Cruz
Acabei de ler na edição 269 desta Folha Noroeste a matéria “Linha 7-Rubi irá até a Estação Brás”. Nas últimas semanas, os trens desta linha já estão seguindo até o Brás e partindo de lá. Se já era difícil embarcar na Luz na hora do rush e se sentar, agora a coisa piorou.
Sempre fui usuário assíduo dos trens da ferrovia Santos – Jundiaí, principalmente no trecho Pirituba-Luz. Durante anos, eu embarcava no “7h32” ou “10 pras oito”, que partiam do bairro. Também havia trens que faziam ponto final em Pirituba vindos da Luz.

Pirituba era um local privilegiado – provavelmente – em função da Chácara Inglesa, que era ocupada por funcionários de alto escalão da Estrada de Ferro. Aos fins de semana, os ingleses jogavam rúgbi no Campo do Pirituba e até o Charles Miller, pelo que se sabe, jogou várias vezes nesse local.
Porém, com o adensamento populacional, Pirituba perdeu o status de parada privilegiada, e os trens deixaram de sair ou fazer ponto final nesta estação. Atualmente, no rush, é quase impossível o embarque no sentido Luz e dificílimo o desembarque nesta estação.
Faço uso do metrô e dos trens da CPTM em quase todas as linhas e noto que há um esforço do governo em privilegiar as zonas leste e sul, mais populosas; os trens são mais modernos e as estações mais confortáveis com acesso integrado e escadas rolantes.
Acho que os usuários da CPTM de Pirituba merecem um mínimo de conforto. Noventa por cento deles embarcam e desembarcam no Terminal de Ônibus. Passou da hora de termos um acesso direto e coberto, com escadas rolantes, entre as estações. Detalhe, com acesso à Avenida Mutinga. Além disso, em alguns horários de rush, os trens poderiam parar ou partir de Pirituba. Isso já ocorre em alguns trechos da Linha Azul do Metrô.

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